Peru, Jordânia e Hong Kong retiraram, nessa terça-feira (15.07), as restrições à exportação de carne de frango brasileira. A decisão foi tomada após a confirmação do fim do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Além disso, o Kuwait reduziu as restrições que antes abrangiam todo o Estado gaúcho para apenas o município afetado.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), atualmente não impõem restrições às exportações brasileiras países como África do Sul, Argélia, Argentina, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Cuba, Egito, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Índia, Iraque, Jordânia, Hong Kong, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mauritânia, México, Mianmar, Montenegro, Paraguai, Peru, República Dominicana, Reino Unido, Singapura, Sri Lanka, Uruguai, Vanuatu e Vietnã.
Por outro lado, ainda mantêm suspensão total das exportações brasileiras de carne de aves: Albânia, Canadá, Chile, China, Macedônia do Norte, Malásia, Paquistão, Timor-Leste e União Europeia.
Alguns países optaram por restrições regionais. No caso do Rio Grande do Sul, a suspensão é aplicada por Angola, Arábia Saudita, Armênia, Bahrein, Bielorrússia, Cazaquistão, Coreia do Sul, Namíbia, Omã, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Turquia e Ucrânia. Já o Catar e o Kuwait mantêm restrição apenas para o município de Montenegro.
O Japão limita as restrições aos municípios de Montenegro, Campinápolis e Santo Antônio da Barra, enquanto países como Maurício, Nova Caledônia, São Cristóvão e Nevis, Suriname e Uzbequistão adotaram suspensão apenas em áreas específicas. Essa prática segue o princípio de regionalização previsto no Código Terrestre da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e no Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) da Organização Mundial do Comércio (OMC).
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