A População Ocupada (PO), os trabalhadores do agronegócio brasileiro no 1º trimestre de 2025 somaram 28,5 milhões de pessoas, o que é um recorde na série histórica que foi iniciada em 2012. Os dados são do Boletim de Mercado de Trabalho do Agronegócio do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), divulgados nessa quinta-feira (26.06).
Apenas nos setores de agroserviços e agroindústria foram 475 mil novos postos de empregos, variando entre transporte, serviços e administrativo. No setor de indústria, o abate de animais foi o que mais ganhou destaque, com crescimento de 14,4%.
O setor de Insumos e máquinas agrícolas também teve crescimento de 223 mil novos postos de emprego, com destaque para o setor de ração e máquinas agrícolas. Em contrapartida, a agropecuária apresentou queda acentuada de 4,2% com menos 334 mil postos, especialmente na área de cereais (-14,7%) e cana-de-açúcar (-13,1%).
No total, 9,96 milhões de trabalhadores têm carteira assinada, o que representa um crescimento 3,4% (328 mil) nesse primeiro trimestre do ano. Os trabalhadores com nível superior são 4,78 milhões, o que representa aumento de 2,7%. As mulheres são 168,8 mil da mão de obra no agronegócio e representam.
A média salarial varia entre R$ 2.673 empregados e R$ 7.867 dos empregadores.
A pesquisa utiliza como principal fonte de informações os microdados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua versão trimestral (PNAD-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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