O Índice de Insumos para a Produção de Leite Cru (ILC-MT) em Mato Grosso caiu para 165,20 pontos em junho de 2025, registrando o menor patamar do ano, conforme levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A retração nos custos foi influenciada, principalmente, pela desvalorização dos principais insumos utilizados na alimentação do rebanho. O grupo de alimentação concentrada, que representa 29,13% da composição do índice, apresentou redução de 14,99%, enquanto o grupo de suplementação mineral – responsável por 15,02% do índice – teve queda de 1,00%.
Segundo o Imea, a baixa nos preços do milho e do farelo de soja – ambos com maior oferta no mercado – foi determinante para o alívio no custo da ração das vacas em lactação. No caso da suplementação mineral, a redução é atribuída à queda no valor do sal mineral.
Apesar da queda em junho, o índice continua acima do registrado no mesmo mês de 2024, com alta de 5,16%. O aumento no comparativo anual foi puxado por três grupos principais: suplementação mineral (alta de 31,84%), mão de obra (7,51%) e manutenção da infraestrutura (7,22%). Esses três grupos somam quase 50% da estrutura de custos da produção leiteira em Mato Grosso.
Outros componentes do índice registraram variações pontuais. O grupo de alimentação volumosa (silagem, capim e outros), que representa 15,19% do custo total, subiu 4,21% em junho. Já o grupo de vacinas e medicamentos apresentou leve alta de 0,67%, enquanto mão de obra e manutenção da infraestrutura permaneceram praticamente estáveis no mês.
A categoria “outros gastos” – que inclui itens como energia, transporte e serviços terceirizados – teve o maior aumento mensal, com alta de 5,41%, embora sua participação no índice seja pequena (1,98%).
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