O deputado Wilson Santos (PSDB) em entrevista ao destacou a importância do projeto de lei que proíbe a fabricação, comercialização, armazenamento, transporte, manuseio, utilização, queima e soltura de fogos de artifício de estampido e de qualquer artefato pirotécnico de efeito sonoro ruidoso em Mato Grosso.
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“Hoje nós sabemos que fogos de artifícios com barulho, com estampido, fazem muito mal aos autistas, aos idosos e aos cães. Aprovamos o requerimento e na primeira semana de fevereiro devemos voltar ao plenário para discutir e aprovar essa matéria”, afirmou sobre o projeto de autoria da deputada Janaina Riva (MDB).
Wilson explicou que as fábricas não serão afetadas economicamente, porque continuarão autorizadas a produzir fogos, no entanto, somente visuais - "aquelas que fazem aquela imagem linda no céu" -, mas sem estampido, sem barulho. Já, quando questionado sobre a fiscalização, lembrando que em Cuiabá, mesmo com a lei em vigor, a própria Prefeitura apoiou um evento no Parque das Águas, que utilizou fogos barulhentos, ele disse que é compreensível, porque a lei está iniciando.
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“Isso é compreensível, porque essa lei é muito recente no município e nós queremos estadualizá-la. Com o tempo nós vamos adquirir a cultura e fazer esse controle. O grande controlador será o cidadão, o cidadão que vai denunciar ao Ministério Público, denunciar a Delegacia de Polícia e a Prefeitura. Já temos votos para aprovar e na minha concepção deverá ser aprovado por unanimidade”, declarou o deputado.
Wilson afirmou que Assembleia Legislativa (AL/MT) também irá priorizar, a partir de fevereiro, os projetos que proíbe a construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no Rio Cuiabá e a proposta que proíbe fabricação e venda de fogos em Mato Grosso.
“Nós conseguimos pautar o projeto que proíbe a construção de hidrelétrica sobre o Rio Cuiabá, nós temos mais de 130 pedidos para a construção de hidrelétricas, só na bacia do Alto Paraguai é um absurdo! Então nós queremos preservar o Rio Cuiabá, os deputados já aprovaram em primeira, agora aprovaram o regime de urgência urgentíssima, na primeira semana de fevereiro, devemos 'matar' essa matéria”, declarou Wilson.
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