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Política Terça-feira, 31 de Outubro de 2017, 14:50 - A | A

Terça-feira, 31 de Outubro de 2017, 14h:50 - A | A

alterações na gravação

Vídeo que tentava desqualificar denúncia contra Pinheiro foi editado, afirma perícia da PF

Lucione Nazareth/ VG Notícias

 

A perícia realizada pela Polícia Federal no áudio gravado pelo ex-secretário de Estado de Indústria e Comércio, Alan Zanatta, durante uma conversa com Silvio Cézar Corrêa, ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), mostra que a transcrição do arquivo foi editada.

De acordo com a PF, a gravação foi apreendida na casa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) durante a Operação Malebolge deflagrada em 14 de setembro. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e teve como base a delação do ex-governador Silval Barbosa, de seus familiares e também de Silvio Cézar Correa.

Na “tal gravação” de Zanatta, realizada em 28 de agosto deste ano, Silvio teria realizado declarações que poderia ser apontada como indícios de omissão de informações sobre práticas de crimes no processo de negociação do acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR), como ser dono de garimpo.

Além disso, no áudio apreendido o ex-braço direito de Silval teria afirmando que o pagamento de R$ 20 mil efetuado a Emanuel Pinheiro (e que foi gravado), era referente a uma dívida que tinha com o irmão do prefeito, Marco Polo Pinheiro, e não propina.

Mediante a esse áudio, a defesa do prefeito da Capital pretendia anular a delação premiada de Silvio, e assim “derrubar” os vídeos gravados por ele onde aparece Pinheiro e outros políticos recebendo maços de dinheiro como pagamento de propina.

No entanto, conforme perícia da Polícia Federal na gravação realizada por Alan Zanatta, foi possível detectar que a transcrição do áudio omite trechos que poderiam mudar o sentido da conversa gravada.

"Alguns trechos, no entanto, da forma que foram transcritos - não correspondendo com as palavras proferidas por Sílvio - implicam razoável mudança de significado/sentido. Estes trechos foram destacados e encaminhados ao Setor Técnico Científico da Polícia Federal para transcrição, constam no laudo 747/2017-SETEC/SR/PF/MT", consta no relatório do dia 10 de outubro, divulgado pelo site HiperNotícias. O relatório foi assinado pelo delegado Wilson Rodrigues de Souza Filho e os agentes da PF, Adha de Oliveira Omote e Marcelo Pimenta Orge.

O relatório da perícia deve ser encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF).

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