O vice-prefeito de Várzea Grande, Arilson Arruda (PSD), negou à reportagem do VG Notícias, que tenha qualquer participação no movimento para destituir a prefeita Lucimar Campos (DEM) do cargo, conforme boatos que circularam nos bastidores políticos pelo grupo da democrata.
Arruda classificou os boatos como uma tentativa de desestabilizar sua relação com a prefeita, que tem sido de respeito e harmonia, e posteriormente, enfraquecer a gestão, visto ser um ano eleitoral.
“Veja bem, esta gestão é exitosa, visto que estamos apenas nove meses à frente da Prefeitura e já conseguimos resolver muitas questões críticas na saúde, com reforma e ampliação das unidades de saúde que estavam sucateadas, ambulâncias que não tinham quando assumimos, a cidade estava imersa em crateras. É visível o que a prefeita já fez, por ser uma mulher sensível e bem intencionada. Agora, tem muita gente que não quer que esta administração dê certo. Então tentam de qualquer jeito plantar a discórdia. Mas estou acima destas especulações e tenho certeza que dona Lucimar não é mulher de dar ouvidos a conversa fiada”, rebateu o vice-prefeito.
Arruda ainda lembrou que foi secretário de Saúde na gestão do democrata Jaime Campos por sete anos, e nunca tiveram nenhum problema. Ele disse que a relação dele com a família Campos sempre foi pautada em respeito e trabalho.
Questionado sobre sua participação em reunião com grupo de vereadores, Arilson confirmou que se reuniu com alguns parlamentares, inclusive no escritório político do vereador Wanderley Cerqueira (PSD), que fica anexo à casa da mãe do parlamentar, presidente do PSD, partido o qual é filiado, para tratar de assuntos relacionados a questão partidária. "Ingressei no PSD recentemente, e todas as vezes que sou convidado a participar de reuniões eu compareço, aqui em Várzea Grande ou com o vice-governador Carlos Fávaro. Com o vice-governador nos reunimos praticamente toda semana para tratar do PSD no Estado".
Segundo ele, não há nenhum crime em se reunir com vereadores, afinal, são agentes políticos, e em uma democracia o que mais fazem é conversar. “Mas daí dizerem que estamos fazendo um complô já é demais. Tem que ver a quem interessa este tipo de plantação. Dona Lucimar me conhece há muitos anos, e conhece minha fidelidade. Por isso, não vejo necessidade de ficar me explicando. Confiança ou você tem ou não. É preciso distinguir o joio do trigo e ponto”, enfatizou o vice.
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