Emanuel Pinheiro (MDB), pela terceira vez consecutiva desde que reassumiu o cargo de técnico legislativo da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em janeiro deste ano, solicitou — e obteve — nova licença, desta vez por 450 dias, com base na alegação de assiduidade acumulada ao longo de cinco quinquênios. A contagem do afastamento se estende até setembro de 2026. Ele está lotado, em tese, no gabinete do deputado Juca do Guaraná (MDB).
Durante esse período, o salário médio de R$ 18.874,23 continuará sendo depositado pontualmente em sua conta, com direito a projeções consideráveis: somente nos primeiros seis meses de 2025, Emanuel já terá recebido mais de R$ 180 mil brutos, somando vencimentos regulares e férias. Trata-se, na prática, de um verdadeiro plano de previdência disfarçado de folha de pagamento — tudo, naturalmente, custeado com recursos públicos.
Legal? Sim. Imoral? Tudo indica que também. Enquanto o cidadão comum luta para receber um décimo terceiro apertado, o ex-prefeito usufrui de uma licença que mais se assemelha a um prêmio vitalício. E ainda há quem diga que o serviço público não é vantajoso...
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