Os vereadores de Cuiabá criticaram nesta terça-feira (08.10), durante sessão ordinária da Câmara de Vereadores, a determinação da desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado (TJ), Maria Erotides, que pediu a redução da verba indenizatória dos parlamentares cuiabanos.
A desembargadora entendeu que a verba indenizatória dos vereadores é legal, porém, deve ter o valor reduzido, já que o benefício passou de R$ 15 mil para R$ 25 mil, atingindo um aumento de 212,5% no acumulado dos últimos três anos. Erotides disse que a quantia fere o princípio da moralidade administrativa.
Segundo o vereador Chico 2000 (PR) o valor da verba só foi questionado – podendo agora ser reduzido -, pelo fato que o Poder Legislativo da Capital é fraco em relação ao TJ.
“Ela só nos bateu, porque esta Casa é fraca. Eu quero ver se ela tem coragem de bater em Poder mais forte. É fácil bater em gente fraca, quero ver bater em Poder igual ao deles”, disparou o vereador, em alusão a Assembleia Legislativa que tem poder de votar o orçamento do Estado onde fica a estimado quanto será direcionado ao TJ.
O vereador Allan Kardec (PT) chegou a questionar o poder da desembargadora em relação à verba indenizatória. “Não é possível que uma desembargadora determine quanto que um vereador de Cuiabá pode ganhar de verba indenizatória”, disse o parlamentar.
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