Por unanimidade, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acatou na manhã desta quinta-feira (06.11) o agravo de instrumento protocolado pela promotora do Ministério Público Eleitoral, Maria Fernanda Correa da Costa, que solicitava a quebra do sigilo fiscal e bancário do prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB) e do vice-prefeito, Wilton Coelho (PR) – popular Wiltinho.
Além dos dois, foi decretada a quebra de sigilo do secretário de Comunicação de Várzea Grande, Eduardo Balbino e do empresário, Márcio Nunes - dono da produtora Márcio Nunes – ME Produção em Vídeo, responsável pela produção audiovisual da campanha de 2012 de Walace.
Entenda o caso: Na Ação de investigação da Judicial Eleitoral, o DEM acusa Walace e o vice-prefeito Wilton Coelho – Wiltinho (PR), de desvio e abuso de poder político e econômico, captação ilícita de sufrágio, prática de condutas vedadas durante a campanha eleitoral (2012) e ainda, alega que o prefeito teve as contas de campanha reprovadas pela 20ª Zona Eleitoral, e mesmo assim foi diplomado.
No mérito, a sigla pede a anulação do registro de Walace e de Wiltinho.
Foram quebrados os sigilos do secretário de Finanças do município, Mauro Sabatini, do ex-secretário Evandro Gustavo Pontes, do irmão do prefeito, Josias Guimarães, e das empresas: Intergraf, Líder Comércio e Serviços de Telefonia e M. Sabatini Filho & Cia LTDA – ME.
Vacância do cargo - Caso fique comprovado que houve caixa dois e a decisão favorecer ao DEM e ao Ministério Público Eleitoral (MPE), patrocinadores da ação, Lucimar Sacre de Campos assumirá o comando da Prefeitura de Várzea Grande. Contudo, Walace Guimarães teria direito a recorrer da decisão, mas fora do cargo.
Lucimar ficou como segunda colocada nas eleições, com 44.286, (3.052 votos de diferença do peemedebista que oteve 47.338), ou seja, Walace ficou com 35% dos votos válidos. Clique aqui e confira matéria relacionada.
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