14 de Maio de 2025
14 de Maio de 2025

Editorias

icon-weather
14 de Maio de 2025
lupa
fechar
logo

Política Quinta-feira, 28 de Maio de 2020, 15:31 - A | A

Quinta-feira, 28 de Maio de 2020, 15h:31 - A | A

Em plena pandemia

Sob críticas, vereadores aprovam RGA aos servidores efetivos da Câmara Municipal

Adriana Assunção/VG Notícias

Os vereadores de Cuiabá aprovaram em sessão ordinária desta quinta-feira (28.05), o Projeto de Resolução, de autoria da Mesa Diretora, que dispõe sobre a Revisão Geral Anual (RGA) na remuneração dos servidores do quadro permanente do Poder legislativo para o exercício de 2020. Com a aprovação, 88 servidores efetivos receberão o reajuste retroativo válido a partir de 1°de março de 2020.

A proposta concede a RGA na remuneração dos servidores efetivos de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no percentual de 4,30% a partir de 1º de março de 2020, incidente sobre as tabelas de vencimento conforme a Lei 6.337/2019 com as alterações na Lei n°6.498/2019.

“O mesmo índice será aplicado à estabilidade financeira dos servidores efetivos ativos, inativos e pensionistas da Câmara Municipal de Cuiabá”, cita paragrafo único do artigo 1º.

O vereador Abílio Junior (Podemos) afirmou que o reajuste é aumento salarial. Segundo ele a Mesa Diretora não tem noção ao conceder aumento em plena pandemia do coronavírus.

“Estamos assistindo horrores em tempos de pandemia, onde a Câmara Municipal determina - fique em casa - e aprova um aumento salarial de 4,3% ao servidor público, num período que aumentou significativamente o número de desemprego em Cuiabá, num período em que vivemos período de contenção. Ah é RGA! RGA é aumento salarial meu jovem, reajuste é aumento, se o salário era tanto e vai ficar 4,3 % mais tanto, é aumento salarial em plena pandemia. Os vereadores têm medo de enfrentar servidor”, exaltou Abílio Junior.

Já o vereador Diego Guimarães alertou que a Casa não poderá validar a lei, após sanção do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) que veta aumento salarial dos servidores públicos até 2021, sancionada nesta quarta-feira (27). “A Casa poderia votar esse RGA desde março, mas não fez, sob o argumento que tem que acelerar por conta do coronavírus, mentira, não querem pagar o RGA, agora aprovam uma lei que não poderá ser cumprida, a lei federal já está sancionada e publicada pelo presidente. A exceção na lei federal, é o salário mínimo e subsídio de servidor público não é salário mínimo”, afirmou.  

O vereador Dilemário Alencar (Podemos) reclamou porque a Mesa Diretora não colocou em votação antes da sanção presidencial. “Porque a Mesa Diretora não colocou antes, como fez o Governo, por isso estou me abstendo”, disse.

O presidente Misael Galvão (PTB) disse que os próprios servidores que entregaram o impacto financeiro e o apontamento da legalidade da proposta. Misael respondeu as declarações de Abílio ao dizer que os servidores mesmo em casa continuam executando o trabalho.

“Foram os próprios servidores, juntamente com os nossos comissionados, com os nossos secretários que entregou o resultado da legalidade, do impacto financeiro, nós cuidamos do dinheiro público, mas também valorizamos o servidor público. Não é aumento, está Casa de Leis está contribuindo constantemente com o Executivo em devolução de dinheiro em remanejamento de emenda para o combate ao covid-19. Os servidores - mesmo em casa - nunca deixaram de entregar o relatório da CCJ, em todas as Comissões, todos os trabalhos perante o Tribunal de Contas e a sociedade”, garantiu o presidente.

 

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760