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Servidores protestam na Câmara de VG e alguns vereadores ficam alheios olhando o celular
A vice-presidente do Sintep/VG, Leiliane Borges tentou invadir a sessão da Câmara de Vereadores de Várzea Grande. Ela protesta contra o Projeto de lei de autoria do Poder Executivo que dispõe sobre a carreira e salários do funcionalismo público municipal.
O projeto, segundo o Poder Executivo, tem como objetivo enumerar os servidores lotados em cada Secretaria e também suas respectivas funções, para promover as devidas adequações na questão do funcionalismo público -, para posteriormente a realização do concurso público.
O vereador Carlino Neto (PV) pediu vistas do projeto para poder discutir a matéria com os servidores.
Já o vereador Miguel Angel (PSDB) "com medo" dos servidores deixou a sessão as pressas, logo após a tentativa dos servidores públicos invadirem o Plenário da Casa de Leis.
O projeto de lei voltou na segunda votação. Porém, o mesmo foi retirado da ordem do dia a pedido do líder da prefeita, vereador Pedro Paulo Tolares- Pedrinho (DEM). Segundo o parlamentar, a retirada do projeto ocorreu porque alguns vereadores argumentaram que não tinham conhecimento em sua integralidade do conteúdo da matéria.
Os vereadores irão fazer uma sessão extraordinária nesta quinta-feira (05.10), as 11 horas da manhã para votar o projeto. Conforme o presidente da Casa de Leis, vereador Chico Curvo (PSD), os parlamentares devem chegar por volta das 08 horas da manhã para discutir com as categorias os pontos que não concordam em relação ao projeto de lei.
Sintep/VG - Segundo representantes do Sintep/VG, o projeto de lei deixou todas as categorias de servidores públicos do município temerosas sobre seus reais objetivos. "Pois, no preâmbulo do projeto aponta uma nova reestruturação das leis de carreiras dos servidores públicos municipais, dando a impressão de que o PL cria um Carreirão, ou seja, uma carreira única para todos os servidores do município".
Eles alegam que o projeto traz diversos problemas para a educação, como achatar ainda mais o salário dos técnicos da educação, uma vez que os 15% de revisão para 2016 e 2017 estão abaixo dos percentuais já conferidos aos professores. No caso da carreira de Várzea Grande, professores e técnicos tem pisos salariais diferenciados e por isso, não se justifica uma revisão salarial diferenciada entre os cargos.
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