O senador Jayme Campos (União) na sexta-feira (22.09), em entrevista à imprensa, fez críticas contundentes em relação à redução dos horários de voos no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande. Além disso, ele retomou a discussão sobre os altos preços das passagens aéreas cobrados por empresas que operam no Brasil.
O senador expressou sua preocupação com a drástica diminuição dos horários de voos em Mato Grosso, sem que as empresas tenham fornecido justificativas adequadas. Ele enfatizou que nos períodos matutino e noturno, existem apenas um ou dois voos disponíveis, e no período vespertino, a oferta de horários para a capital mato-grossense é quase inexistente. "A situação da aviação brasileira está se deteriorando a cada dia que passa", alertou o senador.
Além das questões de horários, Jayme Campos também avaliou que o preço das passagens aéreas no Brasil é um dos mais elevados do mundo. Ele defendeu a necessidade de abrir o mercado para outras empresas competirem no setor de aviação nacional. O senador destacou a disparidade de preços entre passagens para destinos internacionais e viagens dentro do país como exemplo dessa discrepância.
"O preço das passagens no Brasil é o mais alto do planeta. Enquanto uma passagem para os Estados Unidos custa em torno de R$ 3.500, uma viagem de Cuiabá para Brasília, por vezes, chega a custar R$ 4.000. Isso é inaceitável", criticou o senador.
Para Jayme Campos, a introdução de novas empresas no mercado de aviação nacional, criando uma concorrência saudável, é a chave para a redução dos preços das passagens aéreas. Ele argumentou que, se a situação persistir como está, os brasileiros enfrentarão dificuldades, para viajar dentro do país.
"Em breve, podemos não ter condições de adquirir passagens. Medidas precisam ser tomadas. Caso contrário, teremos que convocar as autoridades, seja o ministro ou o diretor da Anac, para que o Governo Federal tome providências", declarou Jayme Campos.
O senador também ressaltou que as três maiores empresas aéreas nacionais justificam os preços elevados das passagens alegando os custos dos combustíveis. No entanto, ele argumentou que isso não justifica os altos preços, uma vez que parte do custo do combustível é subsidiado pelo Governo Federal.
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