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Política Segunda-feira, 15 de Junho de 2020, 14:53 - A | A

Segunda-feira, 15 de Junho de 2020, 14h:53 - A | A

Pandemia em MT

Secretário evita falar sobre pico da Covid-19, mas alerta: "ainda temos uma trajetória desconfortável pela frente"

Adriana Assunção/VG Notícias

O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, foi questionado em entrevista nesta terça-feira (15.06), quando será o pico da Covid-19 em Mato Grosso. Gilberto afirma que os números indicam que o Estado não teve nenhuma queda substancial de casos, mas evita precisar a data do pico.

“Eu sempre tenho sido prudente para não responder pergunta desse tipo: quando vai ser o pico? Nós não podemos assegurar. Nós estamos em uma rampa de crescimento, a nossa curva ela só é ascendente. Só vai ter descendência quando tiver queda e nós temos crescimento de caso”, diz o secretário.

Figueiredo aponta que o crescimento é proporcional ao tamanho da infecção no Estado, que registrou nesse domingo (14), 6.108 casos confirmados, sendo 213 óbitos em decorrência do coronavírus. Destes, 3.508 estão em isolamento domiciliar e 2.117 estão recuperados. Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 174 internações em UTI e 177 em enfermaria. Isto é, a taxa de ocupação está em 74,6% para UTIs e em 21,7% para enfermarias.

“A epidemia começa a avançar para o interior do Brasil, nós achávamos que passaríamos ilesos, mas isso não é uma tendência. Não dá para precisar se o nosso pico será daqui a 30 ou 60 dias. Nós temos estudos que mostram que vai se prolongar por um período maior”, destaca o secretário.

Segundo ele, esse aumento eleva a necessidade de ampliar a assistência hospitalar para casos graves e críticos e melhorar a assistência na porta de entrada: “Para que não tenha aumento na demanda dos leitos de UTIs que poderão vir a faltar. Não podemos assegurar que será em 30 dias,  nem com certeza absoluta assegurar que já estamos no pico, ainda temos uma trajetória desconfortável pela frente”, enfatiza.

Gilberto Figueiredo explica que as instalações serão diferentes, em cada município. Segundo ele, são uma série de iniciativa que deverá aumentar aproximadamente 160 leitos no Estado: “Esses leitos não estão disponíveis hoje, eles vão entrar gradativamente. Aqueles que já têm os equipamentos e estrutura vai ser muito mais rápida a adição em nosso painel, mas cada município tem uma característica, não da para precisar como será em cada um”, encerra.

 

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