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Política Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017, 07:30 - A | A

Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017, 07h:30 - A | A

Delação

Riva altera ato para emplacar Janete no TCE; Fabris pega propina para comprar vaga, mas desiste

Adriana Assunção/VG Notícias

peloMontagem

montagem

Silval revela articulações de Riva e Gilmar Fabris para comprarem vaga no TCE

Em sua delação, Silval Barbosa (PMDB), revelou que o ex-deputado José Riva mudou uma normativa na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) para emplacar sua esposa Janete Riva como conselheira no Tribunal de Contas do Estado (TCE), no lugar de Humberto Bosaipo, que se aposentaria.

Segundo ele, em 2014, Riva o procurou para saber se fosse editado um ato normativo na AL/MT, Silval sancionaria. Silval Barbosa disse que concordou, justificando que respeitaria a decisão dos deputados, porém, teria alertado Riva que eles enfrentariam resistência por parte dos servidores efetivos do TCE.

O ex-governador revelou que o deputado Gilmar Fabris também queria a vaga de Bosaipo. Ele disse que na mesma oportunidade, Fabris o procurou dizendo que queria essa vaga do TCE para ele, e que ele (Gilmar) teria conversado com os deputados estaduais e já havia combinado os pagamentos para os deputados para ficar com a vaga, que iria custar mais que R$ 8 milhões, pedindo para Silval auxiliar nesse valor. Silval disse que se recusou por não ter de onde retirar o valor, mas Gilmar Fabris disse que iria arrumar uma solução.

No outro dia, segundo ele, no ultimo trimestre 2014, Gilmar o procurou e disse que tinha uma solução, que seria com o pagamento de precatórios da Construtora Rivolli, no valor aproximado de R$ 25 milhões, sendo que Gilmar tinha conversado com os representantes da empresa e que haveria o retorno necessário para o pagamento da vaga. Silval disse que justificou que não tinha dinheiro para pagar o precatório, pois era fechamento do governo.

No outro dia, Gilmar Fabris retornou e insistiu com ele para pagar parte do precatório, pois havia combinado com o proprietário da empresa que se o Estado pagasse em torno de R$ 8 milhões, a empresa devolveria todo o valor a título de propina, no compromisso que Gilmar continuasse brigando para receber o restante do precatório.

Após tal fato, Silval pediu para verificar, não se recordando com quem, se estava tudo certo, tendo recebido a resposta positiva, que a empresa havia pago cerca de R$ 8 milhões desse precatório, sendo que após pagar o precatório Gilmar Fabris confirmou ter recebido a propina do valor total da empresa.

No final de 2014, o deputado estadual reeleito em 2014, Walter Rabelo faleceu, tendo Gilmar se desinteressado pela vaga em razão resistência do TCE e morte de Rabelo ele desistiu da vaga, sendo que nessa época o Silval conversou com Riva sobre assumir tal vaga, tendo José Riva informado que teria arcar com os custos da vaga com os deputados na AL, não chegando a falar sobre valores, mas logo depois veio decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinando que a vaga ficasse vaga, motivo pelo qual as conversas cessaram.

 

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