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Política Sábado, 08 de Outubro de 2022, 08:15 - A | A

Sábado, 08 de Outubro de 2022, 08h:15 - A | A

desestimulam

Procuradora da Câmara afirma que violência política impede mulheres de disputarem eleição

Procuradora diz que é preciso priorizar debate sobre violência contra a mulher; saúde; e empregabilidade

Lucione Nazareth/VGN

A 1ª procuradora-adjunta da Mulher da Câmara, deputada federal Maria Rosas (Republicanos-SP), disse nessa sexta-feira (07.10) que a “violência política” é um dos motivos que desestimulam as mulheres a ocuparem “espaços de poder e decisão”. A declaração ocorreu em entrevista ao programa Painel Eletrônico, da Rádio Câmara.

“A violência política assusta a mulher, quando se depara com uma pessoa que vai cortar sua fala, que vai ameaçá-la. [...] Isso é um dos pontos que a gente tem de combater”, disse a parlamentar.

Maria Rosas destacou que para 2023 no Congresso é preciso priorizar debate sobre violência contra a mulher; saúde; e empregabilidade. Mas, segundo ela, para que esses temas estejam cada vez mais presentes nas discussões do Parlamento, é importante se ampliar a representatividade feminina.

“Quando se trata do assunto da mulher, nós nos unimos para que os projetos de todas as deputadas estejam sempre na pauta. Isso é muito bonito em relação à união das mulheres na bancada feminina”, disse a procuradora.

Ainda segundo a deputada, a quantidade de mulheres na Câmara dos Deputados pode estimular o aumento da representatividade feminina em outros espaços, citando como exemplo o baixo número de mulheres nas Câmaras de Vereadores [cerca de 900 Câmaras Municipais não têm mulheres eleitas].

Importante destacar que segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 91 deputadas federais foram eleitas nas eleições deste ano, sendo duas delas de Mato Grosso: Coronel Fernanda e Amalia Barros – ambos do PL. O crescimento é de 18% em relação às 77 deputadas eleitas em 2018.

Apesar do aumento da bancada, a sub-representação feminina ainda está longe de ser superada: as mulheres correspondem a 51% da população brasileira, mas terão a representatividade na Câmara ampliada dos atuais 15% para apenas 17,7% do total de 513 deputados, a partir de 2023.

A quantidade de deputadas eleitas ficou abaixo da expectativa diante do recorde candidaturas femininas na eleição deste ano: eram 3.429 mulheres na disputa, equivalentes a 35% do total de candidatos a uma vaga na Câmara.

Desde 2002, quando a Câmara tinha apenas 43 deputadas federais, a bancada feminina apresenta crescimento lento, mas consistente. Entre as 91 eleitas para tomar posse em 2023, há duas deputadas trans, fato inédito na história da Casa de Leis.

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