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Política Terça-feira, 22 de Outubro de 2013, 10:00 - A | A

Terça-feira, 22 de Outubro de 2013, 10h:00 - A | A

GREVE

Presidente do Sintep/VG diz que Walace vive de promessas e não cumpre com a palavra; Mais de 25 mil alunos estão sem aula em VG

por Lucione Nazareth/VG Notícias

Os profissionais da rede municipal de Educação de Várzea Grande entraram em greve nesta terça-feira (22.10), e o primeiro ato do movimento grevista, foi realizar um protesto em frente à Secretaria municipal Educação, cobrando entrega da minuta de projeto de Lei de revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para a categoria e também à Câmara Municipal, para que seja aprovada pelos vereadores.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares Ferreira, a categoria perdeu a paciência com a falta de compromisso do Executivo municipal, que não vem cumprindo acordos.

“A atual administração não cumpre o acordado, o prefeito não cumpre com a palavra dele. Isso não deixa alternativa além de paralisar as atividades. Queremos apenas que ele cumpra o que foi combinado, mas isso parece difícil para esta atual administração, que vive apenas de promessa”, declarou Gilmar.

De acordo com ele, após entregar a minuta do PCCS para o secretário de Educação, Jonas Sebastião – no dia 11 deste mês-, a administração municipal não procurou mais a categoria.

“Ele enviou um comunicado para as escolas falando que precisa um pouco mais de tempo em relação ao PCCS, mas isso mostra a falta de respeito com a categoria, porque desde o início o sindicato que vem negociando e não as escolas. Ele simplesmente nos deixou de lado e mandou, mostrando falta de comprometimento com toda a categoria”, relatou o presidente do Sintep/VG.

Os professores também reivindicam revisão do enquadramento da Lei 3.505/2010, que abrange estancamento das perdas salariais de mais de 1.000 servidores, estudo dos valores retroativos a 2010, proposta por parte da categoria de um calendário de pagamento das diferenças em prazo menor que os 24 meses proposta pela administração, além de revisão do PCCS dos servidores.

“Muitos profissionais estão ganhando um salário abaixo do que realmente deveriam ganhar e quem perde com isso é somente o servidor da educação. Isso precisa ser corrigido pela Prefeitura”, cobra Gilmar.

Eles reivindicam ainda, a manutenção na infraestrutura das escolas, alimentação escolar, profissionalização dos servidores da área e a aplicação de 30% dos recursos arrecadados na Educação, como previsto na Constituição Municipal.

Com a greve dos profissionais da Educação do município, mais de 25 mil alunos estão sem aulas.

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