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Política Quarta-feira, 15 de Agosto de 2018, 08:37 - A | A

Quarta-feira, 15 de Agosto de 2018, 08h:37 - A | A

PRAZO

PGR tem dois dias para dar parecer sobre pedidos de extensão de liberdade para três presos da Bererê

Rojane Marta/VG Notícias

Reprodução

Rosa Weber

Em seguida, os autos devem voltar conclusos à ministra Rosa Weber (foto)

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu dois dias à Procuradora-Geral da República para emissão de parecer, sobre os pedidos de extensão de liberdade formulados por Paulo Cesar Zamar Taques, Pedro Jorge Zamar Taques e Mauro Luiz Savi, todos presos desde 09 de maio, na 2ª fase da Operação Bereré, batizada de Operação Bônus. Em seguida, os autos devem voltar conclusos à ministra.

Eles pela suposta prática de crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, por, supostamente participarem de esquema de pagamento de propina no Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MT), que resultou em prejuízo de mais de R$ 30 milhões, conforme denunciou o Ministério Público de Mato Grosso.

O trio pede a extensão da medida liminar que colocou o ex-presidente da EIG Mercados, empresário José Valter Kobori, em liberdade. A decisão favorável ao Kobori foi proferida em 27 de julho, pelo ministro plantonista Dias Toffoli. Na oportunidade, Toffoli destacou que já foi oferecida a denúncia e as investigações foram concluídas. Logo, o fundamento quanto à conveniência da instrução criminal não deve subsistir.

Ainda, segundo decisão de Toffoli, a qual o trio pede a extensão, “a constrição do paciente (Kobori) somente foi decidida em maio de 2018, ou seja, dois anos após os fatos supostamente praticados por ele, vale dizer, entre 2014 e 2016. “Logo, significativo espaço de tempo transcorreu entre a decretação da prisão e os ilícitos supostamente praticados. Essas razões, neste juízo de cognição sumária, fragilizam a justificativa da custódia para resguardar a ordem pública, evidenciada pelo risco de reiteração delitiva, pois, ainda que amparada em elementos concretos de materialidade, os fatos que deram ensejo a esse aventado risco estão longe de ser contemporâneos do decreto prisional” ressaltou.

Vale lembrar, que conforme denúncia do MPE/MT, Kobori era o responsável por intermediar o repasse de propina entre a EIG Mercados e o ex-chefe da Casa Civil Paulo Taques e o advogado Pedro Jorge Zammar Taques.

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