Seis partidos DEM, PSB, PP, PL, PSDB e Avante, se uniram para enfrentar os candidatos ao Senado ligados ao agronegócio. A primeira reunião suprapartidária ocorreu na noite dessa quinta-feira (09.01), na casa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), com as lideranças das respectivas siglas partidárias no Estado. A informação ao 
oticias é do vice-presidente estadual do DEM, Júlio Campos.
Ao oticias, o democrata disse que no início de fevereiro, antes das convenções partidárias os partidos irão encomendar uma pesquisa para saber qual dos seis pré-candidatos candidatos tem mais viabilidade para encabeçar a chapa ao Senado, mas ressalta que a chapa completa sairá deste grupo. “Vamos fazer uma pesquisa no início de fevereiro para saber quem está melhor e tem mais condições de se eleger. Este que sobressair será o candidato ao Senado e na sequência os dois suplentes. Mas a chapa toda sairá deste grupo”, explica Júlio Campos.
Questionado se o fato do vice-governador Otaviano Pivetta ser candidato ao senado, não deixaria o governador Mauro Mendes numa “saia justa” perante os demais aliados partidários, Júlio Campos disse que isso deve causar desconforto maior com o ex-vice-governador Carlos Fávaro, por conta de que Mendes reiterou em diversas oportunidades apoio ao socialdemocrata.
“A mim não me prejudicaria caso eu fosse escolhido do nosso grupo, porque minha base eleitoral é abaixada cuiabana, não é a mesma base do Otaviano Pivetta. O maior prejudicado seria Carlos Fávaro, até porque os dois são do mesmo segmento, o agronegócio. Agora, não dá para entender porque Pivetta quer deixar o Governo, já que ele é quem comanda as duas maiores Secretarias, Infraestutura e Educação, os maiores orçamentos. Mas, não tenho intimidade com ele, nos respeitamos, então não sei qual a motivação da decisão ”, justifica o democrata.
Participaram da reunião, Júlio Campos (DEM), o deputado federal, Nery Geller (PP), deputado estadual, Max Russi (PSB), o vereador Juca do Guaraná (Avante) Nilson Leitão (PSDB), Neurilan (PL), o senador Jayme Campos (DEM), e os prefeitos de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM).
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