O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, criticou, nesta sexta-feira (24.03), em sua conta do Twitter, a juíza da 9ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, por suspender o sigilo da decisão que levou à operação da Polícia Federal (PF) contra integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que planejavam ataques contra servidores públicos, entre eles o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR).
“A juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, tirou o sigilo de documentos da operação que prendeu membros do PCC. Isso ajuda na investigação e nas ações contra essa poderosa organização criminosa? Qual o objetivo da juíza em retirar o sigilo?”, questionou.
“Uma juíza retirar o sigilo de um inquérito sensível e perigoso que ainda está em curso, sem combinar com a PF que está no comando da investigação ajuda no que? Tudo isso para ajudar a narrativa de um amigo? Vocês acham normal? Não se indignam?”, escreveu em sua conta do Twitter.
Pimenta destacou ser um inquérito importante, que envolve uma perigosa organização criminosa que planejava atentados contra autoridades e não pode ser ‘capturado’ por interesses pessoais de ninguém. “Polícia Federal, MP e Poder Judiciário são instituições do Estado”.
Segundo o ministro-chefe da Comunicação de Lula, Gabriela Hardt acaba expondo as investigações e, consequentemente, atrapalhando, já que as apurações seguem em curso e tratam de um tema sensível, que é o das organizações criminosas. “Seu objetivo foi ajudar a PF?”
Em nota, a Justiça Federal do Paraná, que responde pela juíza Gabriela Hardt, afirmou que a retirada do sigilo do processo foi um pedido do delegado que conduz as investigações, protocolado nos autos às 14h de quinta-feira (23).
“Contudo, por cautela, a juíza federal designada para atuar no caso, entendeu melhor manter o nível de sigilo 1, por segurança dos investigados e vítimas, autorizando a divulgação apenas das representações policiais e das decisões que autorizaram as prisões e as buscas, bem como o termo de audiência de custódia”, diz a nota.
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