por Izabella Araújo/VG Notícias
O Ministério Público, por meio da Promotoria de Patrimônio Público e Probidade Administrativa de Várzea Grande, instaurou inquérito civil contra o diretor- presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG), Evandro Gustavo Pontes da Silva, por não ter se desincompatibilizado da empresa E.G.P da Silva – ME – cujo nome fantasia é Intergraf, da qual é proprietário único, segundo denúncia feita pelo VG Notícias. Clique e confira matéria relacionada.
A empresa foi criada, conforme consta na Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat), em 26 de outubro de 1995 - e em 15 de março deste ano - , sofreu uma alteração contratual e foi inserida no objeto da empresa, aluguel de máquinas e equipamentos pesados com ou sem operador, veículos de passeios, caminhão, microônibus. Confira abaix Certidão Simplificada da Jucemat.
Além da empresa E.G.P da Silva - ME, Evandro é também sócio da empresa Viecili & Silva Ltda ME. Conforme Certidão Simplificada da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat). Confira abaixo Certdião Simplificada da Jucemat.
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Conforme o MP, Evandro está em desacordo com o artigo 127, incisos X e XVII, da Lei Municipal n° 1164/91, do Estatuto dos Servidores Públicos de Várzea Grande que afirma: “Ao servidor público é proibido participar da gerência ou administração da empresa privada, de sociedade civil, ou exercer comércio, e, nessa qualidade, transacionar com o Município e Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições”, por não ter se desincompatibilizado da empresa E.G.P da Silva – ME.
Vale lembrar que não é a primeira vez que o caso ocorre no município. Em 2005, o então prefeito Murilo Domingos (PR) assumiu a Prefeitura de Várzea Grande sem se desincompatibilizar da empresa Irmãos Domingos.
O ex-gestor teve o mandato extinto pela Câmara de Vereadores de Várzea Grande, por 12 votos favoráveis e uma abstenção.
Em 2012, o mesmo problema fez o então prefeito, Sebastião dos Reis Gonçalves – popular Tião da Zaeli (PSD), renunciar o mandato. Na época, houve também uma denúncia de que Zaeli não teria se desincompatibilizado de uma de suas empresas quando assumiu cargo público. Na oportunidade da renúncia, Zaeli alegou que não tinha interesse em enfrentar brigas judiciais para se manter no cargo até o final do mandato.
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