O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) em entrevista nesta segunda-feira (08.11) relatou que ativistas e a imprensa internacional “satanizaram” a imagem do Brasil em relação ao Meio Ambiente.
Mauro, que participa da Conferência das Nações Unidas, sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP-26), reconheceu a necessidade de o mundo conter o aquecimento global, porém, apontou a responsabilidade do mundo em contribuir com a economia sustentável.
Quebraram a cara aqueles que não acreditavam, que as mudanças climáticas poderiam acontecer
“É triste ver que durante alguns anos satanizou-se, demonizou-se a imagem do Brasil nessa questão ambiental. Acho que grandes países, são grandes emissores, principalmente queimando combustível fósseis da base do Petróleo, o Brasil tem praticamente 85% da sua matriz energética de energia renovável, hidrelétricas, solar está crescendo muito, mas é muito ruim ver que uma parte da imprensa internacional, uma parte de ativista internacional demonizar nosso país por conta da Floresta Amazônica", declarou Mendes em entrevista à Jovem Pan.
Mauro destacou a necessidade do Brasil preservar, porém, afirmou que o custo para manter a floresta amazônica deve ser dividido. Entre as críticas do governador, foi o anúncio inicial de US$ 10 bilhões para o investimento em “salvar o planeta”. Para Mendes, que comparou ao investimento feito durante a pandemia, o valor está muito aquém da demanda.
Os países ricos precisam colocar a mão no bolso
“Nós queremos preservar sim esse patrimônio, queremos fazer com que haja um novo modelo de desenvolvimento sustentável no Brasil, porém, temos que reconhecer que este serviço ambiental que a Amazônia pode prestar ao planeta isso tem preço e não só nós brasileiros podemos pagar esse preço. Os países ricos precisam colocar a mão no bolso.
Mendes destacou que a meta do Brasil para redução carbono depende dos governadores e ainda enfatizou que zerar a emissão de carbono vai exigir uma mudança comportamental de todos.
Isso vai mudar muito a forma de viver no planeta, vai exigir de todos nós, um nível de esforço na forma de consumir e produzir alimento.
“A meta que o Brasil vai atingir, vai depender muito das metas que os Estados, os governadores estão assumindo, no final do dia somos nós Estados, governadores, que estão mais próximos dos produtores, da produção, das ações mais concretas efetivas que podem ser tomadas. E meu Estado assumiu uma meta muito mais ousada. O Estado de Mato Grosso assumiu a meta de que até 2035, 15 anos antes da maioria dos países, nós vamos zerar as nossas emissões de carbono. Isso por quê? Porque nós já estamos fazendo”, declarou o governador.
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