O vereador de Várzea Grande, Kleber Feitoza (PSB), fez duras acusações, durante a sessão desta terça-feira (06.05), contra a gestão da saúde municipal, apontando completo descontrole no armazenamento de vacinas e insumos, ausência de relatórios e indícios de perseguição política. Ele garantiu que encaminhará o caso à Polícia Federal (PF), ao Ministério Público Federal (MPF) e aos demais órgãos de controle.
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Segundo Feitoza, durante fiscalização realizada no Centro de Abastecimento e Distribuição de Insumos e Medicamentos (Cadim), foram encontrados imunizantes vencidos desde março deste ano, além de outros, com validade até 2028, armazenados de forma irregular, ao lado de vacinas em uso. “Não há relatório de entrada, saída ou descarte. Contei vacina por vacina. O que vimos foi um total despreparo”, afirmou.
O vereador também relatou que o superintendente do local tentou intimidá-lo ao perceber a fiscalização e acusou a gestão de tentar construir uma narrativa de perseguição contra médicos — o que, segundo ele, não procede. “Fui ao local porque uma paciente me pediu ajuda, e solicitei que o médico a atendesse. Não estou perseguindo ninguém. Estou cumprindo minha função de fiscal do povo”, declarou.
Feitoza também criticou a atuação do presidente da Comissão de Saúde da Câmara, vereador Miguel Angel Claros Paz Junior, conhecido como Dr. Miguel Junior (Cidadania), bem como da secretária de Saúde, Deisi Bocalon. “Responsabilizo ambos. O presidente da Comissão, que é médico, deveria ter tomado providências, e a secretária sequer compareceu ou apresentou resposta. A gestão é marcada por desculpas e inverdades”, destacou.
O parlamentar anunciou que já registrou boletim de ocorrência e que protocolará representações junto aos órgãos competentes, inclusive exigindo explicações sobre um contrato superior a R$ 800 mil destinado ao descarte de insumos, que, segundo ele, não foi executado. “Continuarei fiscalizando dia e noite. É meu dever como vereador”, concluiu.
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