O governador Mauro Mendes (DEM) não quis polemizar, mas destacou a ligação do Sindicado dos trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), com a Cut e o Partido dos Trabalhadores (PT). O democrata também disse que prefere não politizar a greve da Educação, que se arrasta há quase três meses. A declaração do democrata aconteceu na tarde dessa quinta-feira (09.07), em conversa com a imprensa.
“Não quero entrar neste julgamento se há viés político ou não. O Sindicato é ligado a CUT que tem estreita ligação ao PT. Mas, não quero fazer essa politização, quero dizer como sempre disse, que eu falo a verdade, pode me rodopiar, virar de cabeça para baixo, pressionar, brigar, fazer greve, que eu vou dizer aquilo que é verdade absoluta”, disparou Mendes.
O gestor alertou para que os servidores entendam que existem leis que devem ser cumpridas. Se referindo à lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), da qual o Estado ultrapassou o limite de 49% atingindo 58%.
“A regra é clara, existem leis que mandam mais do que as outras, isso todo cidadão, por mais limitado o conhecimento que ele tenha, tem que saber que a constituição manda mais do que as leis federais, as leis federais mandam mais que as leis estaduais, que mandam mais quando elas são pertinentes ao mesmo assunto do que as leis municipais”, disse.
Aparentemente irritado com a greve da educação, Mendes reforçou que leis devem ser cumpridas e o Estado não pode conceder aumento e atingir o bolso do cidadão. “Nós estouramos LRF, as pessoas têm que aprender isso, estou defendendo o cidadão de Mato Grosso, porque todo gasto que eu fizer aqui quem vai pagar é o cidadão , não existe dinheiro do Estado, existe dinheiro do cidadão, que recolhemos através de impostos e vamos prestar serviço”.
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