O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) descreveu como vergonhosa as obras paralisadas dos hospitais Júlio Muller e Central, na Capital. Segundo Mauro, a decisão por retomar as obras que estão em fase de licitação se deu pela vergonha, já que elas ficam próximas dos principais órgãos públicos do Estado, inclusive os fiscalizadores e do Palácio do Governo. As críticas foram nessa terça-feira (01.09), durante inauguração da ampliação do Hospital Regional de Cáceres.
A obra do antigo Hospital Central foi Iniciada em 1984, no Governo do correligionário, o pré-candidato na suplência de Nilson Leitão (PSDB), o ex-governador Júlio Campos (DEM), com previsão de aproximadamente 300 leitos, mas estava abandonada por 35 anos.
“Em Cuiabá temos o hospital que é a vergonha da Política de Mato Grosso, que chama Hospital Central, uma obra que está parada há 35 anos, a 500 metros do Palácio do Governador, a 500 metros do Palácio da Justiça, do Tribunal de Contas, do Ministério Público está a 300 metros. Uma vergonha! Eu não passaria por ali se não resolvesse essa vergonha, a obra já foi licitada, está em andamento, já abrimos as propostas esperamos que alguns dias, possamos finalizar a licitação, e dar a ordem de serviço e retomar o Hospital de Alta complexidade do Estado”, afirmou o governador.
Mendes, que também retomou obras do Hospital Universitário Júlio Müller, não deixou de criticar o abandono com a paralisação no Governo Silval Barbosa. As obras do hospital começaram em 2012, porém, os serviços foram paralisados em 2014, com apenas 9% do projeto executado.
“O Hospital Júlio Muller está lá desde 2012, uma outra vergonha, sete, quase 8 anos essa obra parada. Retomamos, já licitamos, já abrimos as propostas, já existe uma empresa vencedora. Está naquela fase de licitação recursal, que garante ao concorrente a fiscalização, garantindo também a lisura do processo. São alguns exemplos daquilo que nos estamos fazendo na Saúde”, destacou o gestor.
Ao ser cobrado sobre o andamento das obras da Escola Técnica Estadual de Cáceres e da pavimentação da MT-343 no trecho no município, Mauro desafiou a população a acompanhar para acreditar e conferir que o Estado vive uma nova realidade no seu Governo. Ele ainda enfatizou ter dinheiro em conta para pagar toda a obra que está iniciada.
“Eu não posso responder por aquilo que fizeram nesses últimos 30 anos, por mentiras, promessas ou conversa fiada. Eu posso responder pela minha administração. Nesse um ano e oito meses, não teve uma única obra que nós começamos que ela parou por falta de pagamento, ou por decisão do Governo, se parou foi porque o empreiteiro não aguentou, quebrou teve alguma confusão lá que não depende do Governo. Todo mundo tá recebendo em dia, recebe corretamente” garantiu.
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