O advogado Eduardo Mahon, crítico ferrenho da atual gestão da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB/MT), publicou em suas redes sociais, indagando a entidade quanto sua atuação em defesa do advogado Francisco Anis Faiad, preso preventivamente no último dia 14, na quinta fase da operação Sodoma, por ter participado de esquema de corrupção, segundo Ministério Público do Estado, quando secretário de Administracao do Estado.
Eduardo Mahon afirma que Faiad “cacique classisita” está tendo tratamento diferenciado aos demais advogados presos no Estado, pois a OAB/MT agiu de forma célere para transferí-lo para o Corpo de Bombeiros, em virtude da prerrogativa disposta no Estatuto da Ordem dos Advogados.
Mahon questiona o fato de Marcel de Cursi e Joao Emanuel permanecerem no Carumbé, mesmo tendo a mesma carteira profissional.
A decisão poderá beneficiar ainda o advogado Valdir Miquelin, que fora preso acusado de envolvimento com menores de idade, pois, a decisão da desembargadora plantonista, Nilza Maria Possas de Carvalho, reconhece que as instalacões do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) estão em desacordo com o que determina a legislação atinente aos advogados.
Faiad aguarda ainda a apreciação de um Habeas Corpus impetrado por sua defesa, que não foi julgado até o momento em virtude de duas decisões declinando a competência, situação que deverá ser resolvido nesta segunda feira (20).
Outro lado - A OAB disse à reportagem do VG Notícias, que atua mediante requerimento da parte. A defesa de João Emanuel e de Marcel de Cursi, ambos presos, não procuraram a Ordem. Ainda segundo a entidade, a defesa do João Emanuel entrou em contato com o presidente do Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP), somente após a decisão de Faiad pedindo apoio. "Antes disto, as defesas não desejaram a intervenção da OAB", justifica o presidente Leonardo Campos.
Ainda segundo o presidente, a defesa do João Emanuel anteriormente solicitou auxílio do TDP, mas não para amparo na solicitação de sala de estado maior, mas sim para representação correcional em face da magistrada, pedido esse que está sob análise.
"Vale salientar que a atuação no caso Faiad, demonstra que a OAB só age com a autorização da defesa, pois desde a prisão do Faiad, a OAB somente impetrou o HC na sexta , pois a defesa não o havia solicitado antes".
E finaliza justificando que Marcel não é advogado e está com a OAB cancelada .
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