O vereador de Cuiabá, Luis Cláudio (PP), vice-líder do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) exaltou a decisão do co-interventor de Gestão, Josias Jovino Pulquério por supostamente não concordar com a Adesão da Ata de Registro de Preços n° 15/202, para contratação da empresa CDK Distribuidora de Medicamentos LTDA, do Consórcio Integrado do Vale de Jequitinhonha, situada em um endereço residencial no município de Belford Roxo, Estado do Rio de Janeiro, no valor de R$ 100 milhões.
Luis Cláudio usou a Tribuna da Câmara de Cuiabá para afirmar que Josias Jovino Pulquério, exonerado pela interventora, Danielle Carmona, não compactuou com ata suspeita de ter sido assinada por "parente do dono" da empresa do RJ.
“Quero parabenizar Josias Pulquério, o co-interventor que foi exonerado. Josias não assinou o pedido de adesão de uma ata de Belford Roxo, Estado do Rio de Janeiro de R$ 100 milhões, sob a suspeita de que quem assinou era parente do dono da empresa do Rio de Janeiro. E ele se recusou a fazer essa assinatura e invés de ser condecorado, ele foi exonerado e quem assinou pedindo a adesão está no cargo”, declarou o líder do prefeito na Tribuna da Câmara de Cuiabá.
Josias não assinou o pedido de adesão de uma ata de Belford Roxo, Estado do Rio de Janeiro de R$ 100 milhões, sob a suspeita de que quem assinou era parente do dono da empresa do RJ
“Josias Pulquério servidor efetivo do Estado de Mato Grosso deve receber moção de aplausos desta Casa, porque não compactuou com este ato irregular: primeiro por não passar por ele. Segundo, ora! Não se adere Ata de R$ 100 milhões em medicamentos”
Para Luis Claudio, Josias Pulquério merece da Casa uma moção de aplausos e criticou a intervenção por exonerar um servidor que não compactuou com ato irregular. “Quem assinou que devia ter sido exonerado ou deveria estar respondendo processo administrativo. Agora vai exonerar a pessoa que foi contra essa adesão, porque não passou a sua administração”, criticou.
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O vereador, que já ocupou o cargo de secretário de Governo, afirmou que o 2ª nome da intervenção é quem deveria autorizar o ato. “Pasmem! O segundo homem da intervenção, que ocupava o cargo de diretor administrativo e financeiro, sem ele não pode sair nenhum documento, principalmente pedindo adesão de ata, pagamento, ordenação de despesa, ordem de serviço. Nenhum. É como se você assinasse um cheque sozinho, você tem que assinar com seu tesoureiro.”
Luis Claudio ironizou a capacidade da empresa situada no Rio de Janeiro: “Sem preconceito, por ser uma empresa de Belford Roxo, RJ, de um prediozinho, que não sei nem quantos metros tem -, que não teria capacidade de entregar R$ 100 milhões de medicamentos para Cuiabá.”
Vale destacar que Josias Jovino Pulquério afirmou ao que a exoneração foi a pedido, ao contrário do que publicado pela Interventora, Danielle Pedroso Dias Carmona Bertucini. A fala do servidor foi comprovada por uma Errata Decreto de Intervenção nº 47, de 08 de maio de 2023, publicado em edição extra do Diário Oficial nessa quarta-feira (10.05).
Outro lado - O Gabinete de Intervenção Estadual na Saúde de Cuiabá afirmou ao que não procede à informação referente a parentesco. Em nota, o Gabinete informou ainda, que não houve adesão à ata de registro de preços do Consórcio Integrado do Vale de Jequitinhonha.
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