A prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), disse nessa terça-feira (14.06) que desde que seu esposo Jaime Campos (DEM) deixou a Prefeitura Municipal, há 12 anos, que não era concedido reajuste salarial aos profissionais da Educação.
A fala da prefeita foi em resposta a manifestação feita por grupo de servidores da Educação, realizada durante cerimônia de entrega da reforma da escola municipal Lúcia Leite Rodrigues, no bairro Novo Mato Grosso (Antigo 13 de setembro), nessa terça-feira (14.06).
Lucimar afirmou aos servidores protestantes que já concedeu 25% de reajuste em apenas 10 meses de gestão, e questionou o porque que a categoria não “cobrou” das gestão anteriores o aumento salarial.
“Quando eu vejo algumas manifestações democratas como essa, eu fico muito preocupada. Porque eu estou aqui depois de 12 anos que o Jaime Campos saiu da Prefeitura e nunca teve aumento salarial. Na minha gestão, concedi a todos os professores e demais servidores da Educação, 25% em apenas 10 meses. Por que vocês não cobraram outros gestores que aqui estiveram? Nós cumprimos a nossa obrigação concedendo o reajuste”, declarou.
A democrata afirmou que é a gestora que mais vem valorizando os profissionais, na concessão de aumento salarial, e que vem trabalhando “arduamente” para garantir melhorias de qualidade no setor.
“Nós estamos de cabeça erguida falando cara a cara com você meu povo, e servidores da Educação. Nós estamos aqui trabalhando com a consciência leve e tranquila levando os benefícios que Várzea Grande realmente precisa”, disse.
Além disso, ela acrescentou: “Eu vou em todos os lugares, não pelo passado, mas pelo presente, devido ao bom trabalho que estamos fazendo nessa gestão”.
Sintep/VG – A presidente em exercício do Sintep/VG, Leliane Cristina Borges, disse que a categoria não irá encerrar a greve até que seja concedida a equiparação salarial de todos os servidores da Educação. A categoria reivindica pagamento de 11,36% a todos os servidores da Educação, valor esse retroativo ao mês de janeiro, e não somente para aos professores como a prefeita está pagando.
“Nosso movimento é legítimo. Não vamos voltar para sala de aula até que a prefeita valorize e respeite os profissionais da Educação. Ela tem que pagar os 11,36% para todos os servidores. Não pode existir uma diferenciação entre os profissionais. Isso iremos cobrar e lutar até o fim” declarou a presidente do Sintep/VG.
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