Lideranças do PSDB, DEM e PPS se reuniram nesta segunda-feira (08.07) em Cuiabá, para iniciar um diálogo para uma possível aliança política para o pleito de 2014. As siglas atualmente compõem bloco de partidos opositores ao governador Silval Barbosa (PMDB) e também à presidente Dilma Rousseff (PT).
De acordo com o deputado federal, Nilson Leitão (PSDB), a reunião é o primeiro diálogo entre as legendas de oposição, para tratar sobre os rumos políticas que o bloco deve adotar na próxima eleição.
“Essa primeira reunião é para acertamos o alinhamento político destes partidos que compõem a base de oposição. Após isso, já vamos dialogar nos próximos encontros, sobre aliança e pretensão política”, declarou o deputado.
No entanto, o deputado tucano, disse que o PSDB vai conversar com o PPS e com o DEM, a articulação de uma base forte para o presidenciável, senador Aécio Neves (PSDB-MG) em Mato Grosso. “Nosso objetivo é este, depois vamos falar de outras questões com os partidos, mas primeiro temos que buscar o alinhamento de ideias”, declarou o parlamentar.
O presidente estadual do PPS e prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS), disse que primeiro o bloco precisa alinhar as ideias para depois, iniciar a discussão de nomes. “Eu vim aqui só para escutar, mas acredito que essa conversar deveria ter sido feita lá atrás. Sobre política, não podemos atropelar o processo e já iniciarmos uma discussão política falando em nomes. Temos primeiro que alinhar as ideias, para depois discutirmos quem vai concorrer ao senado, ao governo do Estado, a deputado”, destacou Percival.
No entanto, Muniz garantiu que o senador Pedro Taques (PDT) é a “bola da vez” e que tem grandes chances de disputar o Palácio Paiaguás em 2014 e vencer. “Ele é a bola da vez. Não tem Blairo Maggi não tem ninguém, o Pedro Taques é bola da vez. Só não pode ser como o Anderson Silva, porque assim ele não vai vencer.
Já o senador Jaime Campos (DEM) negou que a reunião tenha sido para tratar de eleições de 2014. “Não estamos pensando em eleição de 2014. Eleição de 2014 só em 2014. Iniciamos uma discussão política, mas de forma calma, porque discutir nomes agora não é o ideal. Tem que ser discutido política em conjunto. Vamos ter mais duas reuniões, uma em agosto e outra em setembro, e nelas participarão mais partidos. Depois de tudo isso, que começaremos a pensar em nomes”, disse Jaime.
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