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O ex-vereador presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, João Emanuel, irá continuar em prisão domiciliar enquanto não forem realizados exames de corpo e delito no Instituto Médico Legal (IML) para verificar o seu real estado de saúde.
O ex-parlamentar chegou a comparecer na manhã desta terça-feira (06.09) no IML para fazer o exame, no entanto, o ato não foi realizado devido regimento interno do órgão.
Segundo o próprio João Emanuel, uma nova será marcada para que ele compareça na unidade para fazer o procedimento. Somente após os exames a juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, deve decidir se ele continuará em prisão domiciliar ou será levado para o Centro de Custódia de Cuiabá.
Emanuel cumpre prisão domiciliar decorrente da operação “Castelo de Areia” por ter passado por uma cirurgia recente, a magistrada determinou que ele passasse por uma perícia médica.
Sobre as acusações, o ex-vereador disse que ainda não teve oportunidade de ter acesso ao processo, e por isso não sabe quais acusações pensam contra ele.
“O processo ainda está em tramitação, não tivemos oportunidade de ter acesso a todo o processo. Eu não sei nem quais são as acusações exatas a que estou sendo perpretado desde o dia que fui encaminhado para o Centro de Custódia e depois para o Centro de Prisão, eu não tenho acesso a nenhum tipo de veículo de comunicação, mas estou aguardando para me manifestar”, disse.
Referente à sua relação com o grupo Soy Group, que teria aplicado golpes no montante de R$ 50 milhões, ele limitou-se a dizer que foi contratado pelo grupo como advogado. “Nós fomos contratados como advogados, e estamos aguardando mais informações para poder justificar o processo”, finalizou.
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