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Política Terça-feira, 09 de Maio de 2023, 10:33 - A | A

Terça-feira, 09 de Maio de 2023, 10h:33 - A | A

Mato Grosso

Jayme e Wellington querem explicações por Governo desconsiderar duplicação da Rodovia dos Imigrantes

Jayme Campos cobra a construção de três viadutos que permitem o acesso aos bairros: São Mateus, Capão Grande e Praia Grande

Adriana Assunção & Edina Araújo/VGN

Os senadores de Mato Grosso, Jayme Campos (União) e Wellington Fagundes (PL) defenderam em entrevista mais diálogo com o Governo do Estado, acionista da empresa Rota do Oeste – atual Nova Rota -, para garantir a duplicação da Rodovia dos Imigrantes, região de Várzea Grande e Cuiabá. Cobrando melhorias, Jayme Campos afirmou que ainda não tem conhecimento, se fato a Nova Rota vai ou não duplicar a Imigrantes. Já o senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que alguns empresários temem que a duplicação prejudique o comércio da região.

Jayme afirmou ao , que um grupo de deputados estaduais e vereadores e o próprio prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB) devem se reunir com o governador Mauro Mendes (União) e com o ex-senador Cidinho Santos (PP) - membro do Conselho Fiscal e Administrativo da Nova Rota, para cobrar melhorias. Entre as demandas, as autoridades devem cobrar a construção de três viadutos que permitem o acesso a três bairros de Várzea Grande, São Mateus, Capão Grande e Praia Grande.

“Precisam saber qual é os investimentos que serão feitos. A imigrante tem mais de 400 ou 500 empresas e está infelizmente faltado melhorias, faltam obras como: os viadutos do São Mateus, na entrada do Capão, viadutos na entrada Praia Grande. São três viadutos que tem que ser feito, não sei de onde deve sair o recurso, mas tem que ser feito. Até porque é um absurdo o que está acontecendo, para travessar de um lado da pista demora 15 minutos e isso gera engarrafamentos e acidentes”, destacou o senador.

Segundo Jayme, o contorno a Imigrantes está dentro do contrato e lembra que a demanda era estadual e foi federalizada para execução da obra dentro de concessão. Ele avalia que os planos consideram a diminuição do fluxo no trânsito após construção do Contorno Norte.

“O que eles estão apostando, tem fundamento? Tem! É que a construção do contorno lá em cima, saindo lá pelo Sinuelo e vindo até aqui na estrada da Jangada que vai saindo mais ou menos na mediação daquele biodiesel, inclusive já está em obra, está fazendo a ponte etc, etc. Vai melhorar, vai desafogar, no fundo, em torno de 70%. Todos que demandam, sobretudo os caminhões, para o norte do Estado para Santarém é obvio evidente que ele vai entrar pelo Contorno Norte – só quem vai para o eixo da 364, 070 - que demanda Cuiabá a Porto Velho é que vai andar aí, mas de qualquer forma, algumas melhorias terão que ser feitas”, explicou.

Leia mais: Emanuel afirma que ignorar duplicação da Rodovia dos Imigrantes é travar desenvolvimento econômico de Cuiabá

Contudo, o senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que alguns empresários temem que a duplicação prejudique o comércio da região, em razão das reclamações recebidas por ele, defende que seja realizada audiências públicas para discutir as obras.

“Será feito aquilo que chamamos de duplicação possível, porque vários trechos, na área urbana de Várzea Grande, a cidade acabou invadindo dígamos a faixa de domínio, então tem muitos pontos, que se fizer a duplicação pode inclusive prejudicar o comércio. A preocupação é a cidade de um lado ficar isolada do outro, então, tudo está sendo conversado com a área de engenharia. A grande preocupação é diminuir esse fluxo violento de caminhões que passam pela Rodovia dos Imigrantes, então, já está avançando que é o Contorno Norte de Cuiabá a ponte que liga a Várzea Grande já está em obra, mas não deixará de ser feito todas as obras para diminuir o número de acidentes”, declarou.

DESEJO DE VÁRZEA GRANDE

Wellington Fagundes afirmou ainda que o tema deve ser tratado com equilíbrio. Segundo ele, a duplicação tem que ser feita conversando com os comerciantes, conversando com as empresas que existem, mas sem deixar de executar as melhorias necessárias. 

“Conversar com o prefeito, com os vereadores, com os empresários. Aquilo que pode ser feito num sentido de não atrapalhar o desenvolvimento do município, porque hoje temos uma área extremamente urbanizada”, opinou.

Porém, sobre as demandas dos empresários e dos várzea-grandenses, Fagundes avalia que a solução ficou mais próxima, considerando que o controle acionário passou a ser comandada pelo Governo do Estado e não pelo Governo Federal. “Quem terá a responsabilidade das obras passa ser claro a Nova Rota, que o controle acionário é do Governo do Estado, então, acho que nós estamos muito mais próximas da decisão do que se fosse pelo Governo Federal.”

PROJETO ORIGINAL DA CONCESSÃO

Ele explica que o Contorno Norte executado pelo Dnit, que está sendo feito por um convênio com o Governo do Estado. Também havia previsão do Contorno Sul, uma obra caríssima, e também da duplicação da Rodovia dos Imigrantes.

“O que vai ficar de responsabilidade da concessionária é exatamente a Rodovia dos Imigrantes, então, tudo que é melhoria necessária e possível é um compromisso da Concessionária, que hoje tem o controle acionário do Governo do Estado. O que já está definido imediatamente fazer toda a reconstrução e restauração da área existente, claro melhorando a faixa de domínio, melhorando os acessos, como é uma obra com um prazo a ser executado de até 8 anos, mas o Governo do Estado quer concluir toda duplicação em 5 anos, claro que um trecho urbano como esse terá que ser também priorizado”, destacou.

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