Dos 21 vereadores de Várzea Grande que compõem esta legislatura, sete mudaram de partido sem perder o mandato, nos últimos 30 dias.
As mudanças de sigla foram possíveis graças “janela” partidária, brecha aberta com a Emenda Constitucional 91, que abre espaço para que políticos detentores de mandatos eletivos proporcionais (deputados e vereadores) possam mudar de partido sem a perda do cargo.
Dos partidos com representação na Câmara Municipal, o que mais perdeu representante foi o Partido Republicano da Ordem Social (PROS). A legenda perdeu os três representantes que possuía no legislativo, sendo eles: Hilton Gusmão, Leonardo Mayer e Claido Celestino – popular Ferrinho.
Hilton Gusmão deixou a sigla e migrou para o DEM, Leonardo Mayer foi para o recém-criado Partido da Mulher Brasileira (PMB), enquanto que Ferrinho foi para o PT do B.
O partido que mais foi “beneficiado” com a dança das cadeiras foi o Democrata (DEM), que antes tinha apenas dois representantes, Valdemir Bernadino – popular Nana, e João Tertuliano – o Joãozito, agora irá contar com cinco, tornando-se assim a maior bancada na Casa de Leis.
Migraram para o DEM, além de Gusmão, os vereadores Pedro Paulo Tolares – o Pedrinho (ex-Solidariedade), e Nilo Campos (ex-PV).
Outros que mudaram de partido foram: o vereador Joaquim Antunes que deixou o PMDB e se filiou ao PSDB partido do governador Pedro Taques; e Miguel Baracat deixou o PT e migrou para o PSC. A vereadora Sumaia Almeida deixou o Solidariedade e não aderiu nenhuma sigla.
O partido do vice-prefeito, Arilson Arruda (PSD) não sofreu nenhuma baixa. Os vereadores Wanderley Cerqueira, Chico Curvo e Maninho de Barros, permaneceram na sigla.
Vale lembrar que aqueles que ocupam cargos majoritários, no caso, senadores, governadores, prefeitos e presidente da República não serão afetados, porque o Supremo Tribunal Federal decidiu que a fidelidade partidária não pode ser aplicada a eles.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).