Com pouco espaço na gestão do prefeito de Várzea Grande,Walace Guimarães (PMDB), o Partido dos Trabalhadores (PT), irá se reunir neste domingo (01.02) para decidir um possível rompimento com a base aliada do prefeito.
Em entrevista ao VG Notícias, o presidente do diretório municipal da sigla, Zé Mendes, afirmou que há uma ala bem ampliada dentro do PT que defende o rompimento.
Zé Mendes explicou que o descontentamento do partido com o prefeito se deve pela inoperância de Walace frente ao comando do município, além, da falta de espaço na gestão.
De acordo com ele, o Partido da República (PR), que não elegeu nenhum vereador, tem mais voz e vez na Prefeitura do que o PT, que emplacou dois parlamentares.
“Estamos decidindo pelo rompimento, há essa possibilidade. Hoje o PR, que não tem nenhum vereador é o mais contemplado no município”, destacou Zé Mendes que completou que a insatisfação não se deve somente pela falta de espaço no município, mas também, pela má administração de Walace.
O petista ainda reclamou que Walace não tem corrido atrás de recursos para melhorar o município, e revelou que há recurso a fundo perdido que poderia ser usado para arrumar Várzea Grande, mas o prefeito não tem se empenhado para isso.
“Um dos motivos para rompermos também é por causa dessa gestão fraca, dessa inércia do Walace. Nós não vamos ficar dando apoio nessas condições. O PT conseguiu uma votação boa para Dilma em Várzea Grande, as obras que vieram para Várzea Grande são obras com recursos federais, e tem dinheiro para arrumar a cidade, dinheiro a fundo perdido que já está liberado, é preciso que Walace respeite o PT. A gestão ruim, a preocupação em acomodar o PR, muitas vezes sem a qualificação necessária, são os motivos dessa insatisfação. Nosso apoio ao Walace em 2012 foi decisivo, contamos com mais de 14 mil para a vitória dele. Mas agora ele faz essa gestão ruim que não se desenvolve e que não vem atendendo aos pleitos do PT, não chama os partidos da coligação para ajudar na gestão, então há uma insatisfação neste sentido” explicou.
Quanto à saída do ex-secretário Jonas Sebastião (PT), o presidente disse que o PT municipal não teve nenhuma preocupação, tendo em vista que o cargo havia sido devolvido pessoalmente ao Walace em 2014 – na época o partido havia pedido a substituição de Jonas do cargo, mas Walace resistiu e o manteve na função.
Conforme ele, atualmente o Partido dos Trabalhadores está com apenas três cargos de confiança, sendo um de secretário e dois de adjuntos.
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