O governador do Estado, Pedro Taques (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (11.08) que todas as estratégias traçadas para desenvolvimento de ações em prol de melhorias dos Estados que compõem o Consórcio da Amazônia Legal já foram apresentadas e que devem ser colocados em prática em breve.
A afirmação ocorreu durante o 15º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, realizado no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. No encontro, estavam presentes os governadores Confúcio Moura (Rondônia), David Almeida (Amazonas), Marcelo Miranda (Tocantins), e Sebastião Viana (Acre); e os vice-governadores Papaléo Paes (Pará), e Carlos Brandão (Maranhão).
Conforme Taques, estão sendo traçadas soluções em comuns a serem desenvolvidas em Mato Grosso, Acre, Maranhão, Rondônia, Amazonas, Tocantins, Pará, por meio do conceito “Estado Constitucional Cooperativo”.
“Isso significa que os Estados que compõem esse Consórcio buscarão resolver seus problemas independente do governo Federal. Compartilharemos experiências que deram certo em outros Estados para solução de problemas. E por meio desse Consórcio atuaremos em conjunto na questão da Segurança Pública, Gestão, Planejamento”, declarou o governador.
Um ponto que será debatido pelos governadores é o desmatamento ilegal da Amazônia. “Queremos desenvolver ações para acabar com o desmatamento ilegal da Amazônia. Para isso necessitamos de uma força nacional para combater esse desmatamento. Isso é uma dívida do Brasil com a Amazônia”, disse o governador do Estado do Acre, Sebastião Viana (PT).
Viana destacou ainda que os gestores irão desenvolver ações para ajudar no combate ao narcotráfico, apesar de que constitucionalmente não é “dever” do governador desenvolver ações para esse tipo de combate ao tráfico de drogas.
“O narcotráfico é uma ameaça para o futuro do país. Temos que acabar com isso. Hoje existe passagem de drogas e armas pela Amazônia e precisamos auxiliar nesse mal que pode acabar com o país”, declarou o petista.
Os governadores ainda falaram da participação na 23º Conferência das Partes, da Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP 23), que está previsto para ocorrer em novembro na Alemanha. O encontro discutirá a importância da matriz energética global no âmbito da proteção do meio ambiente e das mudanças climáticas.
Conforme Taques, antes do encontro, Mato Grosso deve assinar um termo com a ONU, no Estado do Acre em outubro, para receber em torno de 18 milhões de euros para desenvolver ações de proteção do meio ambiente. “Esse valor pode chegar a 64 milhões de euros”, finalizou Taques.
O 16º Fórum de Governadores da Amazônia Legal está previsto para o dia 23 de outubro no Estado do Acre.
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