O pré-candidato ao Senado e presidente licenciado da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan (PTB), em entrevista ao "VGN no AR" nesta segunda-feira (06.06) teceu elogios ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pré-candidato à reeleição e criticou os senadores mato-grossenses por não apontarem abusos dos membros do Supremo Tribunal Federal (STF).
“É um clamor do presidente, por pessoas que realmente pensem no Brasil, no país e nas pessoas que estão aqui, não pensam em si, que a oportunidade aí, temos nossos três senadores, você viu um deles fazer a declaração sobre o que está acontecendo, desses abusos cometidos fora da Constituição por alguns membros do STF? Você viu um deles três? Algum discurso? A não ser uns 20 senadores”, declarou o pré-candidato.
Ao tecer elogios ao comportamento do presidente Bolsonaro, desde quando ocupava a função de deputado federal, Galvan criticou o senador Wellington Fagundes, pré-candidato à reeleição e presidente do diretório estadual da sigla, que abrigou o presidenciável. Para Galvan, Wellington Fagundes não se enquadra no grupo que se intitula bolsonarista raiz, por se encostar nos presidenciáveis.
A Política Robin Hood não funciona em lugar nenhum
“Ele (Bolsonaro) nunca se encostou em presidente nenhum, desde quando se elegeu, no primeiro mandato de deputado federal, que foi junto no primeiro mandato do Lula. Igual o nosso aqui no Mato Grosso (Fagundes), quando eleito deputado federal ele já foi e se encostou no Lula, depois encostou na Dilma, depois encostou no Temer e agora viu a necessidade, encostou no Bolsonaro”, declarou Galvan.
Galvan apontou dificuldades para levar a agricultura para o município de Poconé, Araguaia, São Pedro da Cipa, Juscimeira, Rondonópolis, Nobres entre outros, segundo ele, nessas regiões faltam projetos para o setor de turismo em Mato Grosso. “Fui ao Ministério do Turismo e não tem sequer um pedido para se fazer um projeto de turismo para aproveitar essas águas quentes, essas quedas, cachoeiras, grutas, cavernas. O que faltou foi coragem dos governantes”, criticou.
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As críticas do pré-candidato foram feitas durante declarações contrárias ao uso do Fundo Eleitoral de R$ 4,9 bilhões. Na oportunidade, o pré-candidato negou que tenha feito acordo com o presidente estadual do PTB, ex-deputado federal Victório Galli para recuar da candidatura ao Senado. A manobra teria supostamente articulado entre Galli e Fagundes para não dividir voto dos bolsonaristas.
"Os favorecidos são sempre os mesmos com grandes valores e os que estão mais embaixo que realmente precisaria desse recurso, você sabe que não chega nada, e quando chega, um pingadinho. Então, não tem justificativa nenhuma usar um valor desse. Esse recurso é usado como benefício para população de modo geral e não para política partidária. Eu vou gastar o mínimo possível, você sabe que o limite é R$ 3 milhões, o cara gastou R$ 20, outro R$ 30, tem absurdo que fala da outra eleição, que teve candidato que gastou R$ 50 milhões, cadê o nosso TRE? Cadê nosso TSE”, questionou.
Chamando o Congresso Nacional de omisso e “covarde” em relação aos acordos da Petrobrás, que mantém a alta dos preços dos combustíveis, Galvan afirma que os deputados e senadores podiam fazer uma lei para alterar o sistema, que atualmente dolariza a política de vendas dos combustíveis: “Não serei omisso, porque o cargo que foi dado a essa pessoa que está lá, e hoje quer voltar para lá, ele já podia ter feito esse trabalho. Então pensem bem. Sou pré-candidato por indignação como a grande maioria da população”, encerrou.
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