Destituído da Presidência pela Nacional do PROS, o deputado estadual João Batista (PROS) acredita que o principal motivo da "mudança” foi por não expulsar o sindicalista e atual secretário de Turismo da Prefeitura de Cuiabá, Oscarlino Alves de Arruda Júnior.
Batista conta que foi procurado pela municipal para expulsar o sindicalista, que não seguiu a candidata derrotada no primeiro turno, Gisela Simona no apoio ao candidato Abílio Júnior (PODE), também derrotado no segundo turno.
“Quiseram de início que eu tomasse uma decisão mais dura, com expulsão de membros. Eu prefiro agregar, não gosto de perseguição, também me disseram que eu seria lançado a deputado federal, não tenho esse projeto, acho que nós temos o potencial para montar a chapa para federal, não tenho a intenção de sair candidato a federal e asi sem que nós soubéssemos foi tomado essa decisão com a destituição da diretoria aqui”, relatou o ex-presidente do PROS.
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Batista destacou que sua decisão em não expulsar o colega foi por respeitar a opinião divergente. Para o deputado, o partido também deveria ter requerido a sua expulsão já que somente cumpriu seu dever como presidente da sigla na campanha.
“Eu posso ter uma divergência com você, mas você me ajudou no processo de estruturação, se eu não vejo que você cometeu qualquer crime, não vejo porque prejudicar. Não ficou bem entendido na municipal porque Oscarlino não apoiou o Abílio, as falas do candidato ela contrariou o que a maioria do partido defendia no 1º turno. Embora eu tenha cumprido a função de presidente estadual de ter feito a reunião ali, ter declarado apoio do partido, mas eu não fui para campanha do Abílio propriamente dito, porque contraria aquilo que a gente falava enquanto ideologia, então, se fosse assim teria que expulsar a mim também”, finalizou.
Questionado se deixará a sigla, João Batista afirmou que avalia: “Estou muito tranquilo, já recebi convite de quase todos os partidos políticos aqui do Estado para estar me filiando. Não tenho decisão de ficar nem de sair do PROS, vamos analisar o cenário até março que é a janela”, encerrou.
Enquanto isso, o diretório estadual do PROS em Mato Grosso passou a ser ocupado por Laodicéia Rocha, diretora executiva do Diretório Nacional que reside em Goiás.
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