O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se manifestou nesta sexta-feira (18.07) em defesa do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, após o Supremo Tribunal Federal (STF) impor medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de uso de redes sociais e restrições de contato com investigados, embaixadores e até familiares.
Pelas redes sociais, Flávio classificou as decisões do ministro Alexandre de Moraes como "humilhação proposital" e comparou a situação a uma "inquisição", em que a sentença já estaria definida antes mesmo do julgamento. “Proibir o pai de falar com o próprio filho é o maior símbolo do ódio que tomou conta de Alexandre de Moraes”, escreveu.
A declaração se refere à proibição imposta a Jair Bolsonaro de manter contato com outros investigados ou réus no processo, entre eles o seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
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Segundo o senador, as medidas foram tomadas de forma estratégica, durante o recesso parlamentar, quando “Brasília está vazia”. Ele também fez referência ao Mandela Day, celebrado em 18 de julho, sugerindo que a coincidência tem significado simbólico.
Flávio afirmou ainda que Jair Bolsonaro está sendo "injustamente perseguido" há anos, e que "até os adversários reconhecem sua inocência". Ao encerrar a mensagem, declarou que o ex-presidente sairá “ainda maior e mais forte”, citando o versículo bíblico: “Os humilhados serão exaltados” (Mateus 23:12).
Fica firme, pai, não vão nos calar!
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) July 18, 2025
A proposital humilhação deixará cicatrizes nas nossas almas, mas servirão de motivação para continuarmos lutando pelo nosso Brasil livre de déspotas.
Proibir o pai de falar com o próprio filho é o maior símbolo do ódio que tomou conta de… pic.twitter.com/sQTWoMpoPm
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