O senador Wellington Fagundes (PL-MT) e presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura alertou por meio de nota nessa terça-feira (23.12), que a decisão do governador Mauro Mendes (DEM) de substituir o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), sem a participação da sociedade de Cuiabá e Várzea Grande, pode resultar no mesmo erro que causou a paralisação do empreendimento.
“Durante todo o debate sobre a retomada da obra, sempre defendi, com base em estudos técnicos, uma ampla discussão envolvendo a sociedade de Cuiabá e Várzea Grande, a começar pelos chefes do Poder Executivo (Governador e Prefeitos) e a representação popular na Câmara Municipal das duas cidades. Sem essa participação - e também dos demais poderes e bancadas políticas - alerto que é provável que se incorra nos mesmos erros que causaram a paralisação do empreendimento”, cita trecho da nota.
Como municipalista, Wellington destacou a importância de observar que as Prefeituras têm a autonomia para emitir as licenças de obras e, nesse caso, é de fundamental importância que sejam ouvidas.
“Sempre observei que essa decisão - de retomar ou não a obra, ou mesmo alterar o tipo de modal - não deve ser unilateral. Essa ferida aberta, que machuca também, dolorosamente a população, deve ser enfrentada também à luz das questões jurídicas. Ressalto ainda que a falta de diálogo em um empreendimento tão grandioso - quer seja VLT ou BRT - termine por delongar outra década sem solução”, pontuou o senador.
Ele ainda completou: “De minha parte, reafirmo meu compromisso de seguir defendendo - antes de qualquer decisão sobre qual modal necessário - que haja um debate ágil e multilateral, já que não se trata apenas e tão somente de definição de meio de transporte de massa, e sim de um grande projeto de requalificação urbana.”
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