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Política Sexta-feira, 25 de Julho de 2014, 09:46 - A | A

Sexta-feira, 25 de Julho de 2014, 09h:46 - A | A

Caso de Polícia

Ex-vereador João Emanuel, seu pai, e Janaina Riva são acusados de estelionato; Porsche vendido para bancar campanha de Janaina Riva é o motivo

Segundo a advogada, o ex-vereador João Emanuel, para financiar a campanha de sua esposa, Janaina Riva, a deputada estadual, teria vendido um porsche cayenne, financiado como se estivesse quitado.

por Rojane Marta & Edina Araújo/VG Notícias

A Justiça de Mato Grosso está sendo usada para “acobertar” estelionatários, denuncia a advogada Michele Marie de Souza, à reportagem do VG Notícias.

Segundo a advogada, o ex-vereador João Emanuel, para financiar a campanha de sua esposa, Janaina Riva, a deputada estadual, teria vendido um porsche cayenne, financiado como se estivesse quitado. E mesmo após receber o valor em dinheiro, acionou a Justiça para recuperar o veículo.

Conforme Michele, João Emanuel recebeu o valor R$ 250 mil da venda do veículo em dinheiro. O porsche de placa HDY 2211 teria sido adquirido da empresa concessionária Advantgarde Motors Comercial LTDA, de São Paulo, Capital, pelo pai do ex-vereador, juiz aposentado Irênio Fernandes Lima e vendido por João Emanuel ao cliente da advogada.

A advogada de Velbster Artur, comprador do porsche, afirmou que o recibo de compra e venda do veículo comprova a efetuação da negociação e seu cliente registrou no último dia 26 um boletim de ocorrência contra o vereador cassado, João Emanuel e seu pai, Irênio Fernandes por estelionato. Ela disse ainda, que seu cliente vai fazer outro boletim contra Janaina Riva.

De acordo com a advogada, mesmo o recibo de compra e venda do veículo constar com o comprador, o pai de João Emanuel conseguiu na Justiça uma liminar para recuperar o veículo, e em companhia de um oficial de Justiça compareceu no início da noite dessa quinta-feira (24.07) na residência do comprador para recuperar o carro. Como Velbster Artur (comprador), estava viajando, o irmão de João Emanuel, o advogado Lázaro Lima, subiu no veículo na tentativa de quebrar o parabrisa para levar o carro. "Isso não é papel de advogado, uma vergonha", disse Michele.

Outro lado - A reportagem do VG Notícias falou com o magistrado aposentado, Irênio Lima, e ele contestou a versão da advogada. Segundo ele, o veículo foi vendido por R$ 263 mil, sendo que entrou na negociação uma L200 no valor de R$ 100 mil e mais três cheques no total de R$ 163 mil.

Ainda conforme Irênio, ele comprou o porsche em 12 de dezembro de 2012, e teria pago pelo veículo R$ 370 mil. Ele alegou que Artur não teria honrado o compromisso, e teria sido notificado há 30 dias para que pagasse ou devolvesse o carro. No entanto, segundo Irênio, o comprador não deu nenhuma satisfação e sustou os cheques. Por conta disso, Irênio disse que ingressou com uma ação para obter o veículo de volta. O juiz da 5ª Vara de Efeitos Gerais de Cuiabá concedeu liminar de busca e apreensão do porsche. No início da noite desta quinta-feira, o magistrado foi até a residência do comprador para pegar o veículo de volta.

“O veículo é meu, comprei e paguei e tenho direito de pegar de volta. Se não tivesse direito, o juiz não teria concedida a busca e apreensão”, declarou o magistrado aposentado.

Confira abaixo B.O.:

 

 

Confira a decisão:

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