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Política Segunda-feira, 26 de Novembro de 2012, 17:59 - A | A

Segunda-feira, 26 de Novembro de 2012, 17h:59 - A | A

Ex-bicheiro presta depoimento nesta segunda e terça-feira na Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado, em Cuiabá

por Elisângela Marcoski / Especial para VG Notícia

 

O ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro desembarcou no Aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande nesta segunda-feira (26.11), para prestar depoimento em aproximadamente 16 processos que tramitam na Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado, no Fórum de Cuiabá. Os depoimentos serão colhidos durante a tarde de hoje (26) e amanha pela manha (27). De acordo com alguns advogados, os processos estão sendo julgados ao mesmo tempo e estão relacionados a crimes de improbidade administrativa no âmbito da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT).

Alguns processos tiveram as datas remarcadas para fevereiro. As informações iniciais são de que Arcanjo deve prestar depoimento nesta tarde. Em uma das ações penais também figuram como réus o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, José Riva (PSD) e o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Humberto Bosaipo.

Denúncias do MPE: De acordo com as denúncias feitas pelo Ministério Publico do Estado (MPE/MT), 21 dos 43 cheques nominais emitidos pela AL/MT foram trocados na boca do caixa e alguns desses sacadores seriam assessores dos parlamentares. Parte desses cheques também teriam sido trocados nas factorings de João Arcanjo Ribeiro, como garantia de dívidas de campanha.

Na denúncia aceita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), relativa a um cheque de 2002 no valor de R$ 34 mil, foi comprovado que Bosaipo fez um empréstimo junto a Confiança Factoring, de Arcanjo. O relator apontou que o dinheiro para a campanha foi obtido mediante empréstimo pessoal efetivado pelo ex-deputado, na condição de dirigente da Assembleia. João Arcanjo Ribeiro está preso desde abril de 2003, depois de ter sido apontado como líder do crime organizado em Mato Grosso. A prisão dele foi resultado da operação Arca de Noé, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2002.

 

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