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Política Segunda-feira, 04 de Julho de 2022, 16:43 - A | A

Segunda-feira, 04 de Julho de 2022, 16h:43 - A | A

“doa a quem doer”

“Está deixando de ser ato de heroísmo para ser de execução”, diz prefeito ao defender punição rigorosa a vereador

“Morto não fala”, diz Emanuel

Rojane Marta & Kleyton Agostinho/VGN

Do ato de heroísmo à execução, avalia o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), ao comentar sobre a morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos, o “Japão”, executado com quatro tiros disparados pelo vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), na noite de sexta-feira (1º.07).

“Estou no mesmo nível emocional da população cuiabana, acompanhando tudo pela mídia, vendo o desespero da namorada, uma dor enorme, imensurável, um crime que abalou Cuiabá, e que precisa ser esclarecido. Cada dia que passa está deixando de ser um ato de heroísmo para ser um ato de execução. Mas, isso quem vai ver, são as investigações, mas não pode ficar sem respostas”.

Emanuel complementa que “morto não fala, não pode se defender, a defesa do morto cabe a seus amigos e a seus parentes”. Ele lembra que uma família foi destruída e cobra punição.

“Uma família foi destruída, e o caso ganhou uma situação chocante, um choque muito maior ainda por ser um vereador da Capital, que estaria envolvido, é um réu confesso da morte deste trabalhador, deste servidor público estadual, então isso precisa ser esclarecido, a Câmara de Vereadores precisa se posicionar, seguindo as regras, as normas do regimento interno da Lei Orgânica do município, mas queremos que a verdade apareça e o responsável seja punido no rigor da lei, doa a quem doer. Mas esse crime, como todos os outros, mas que ganhou uma repercussão, uma comoção muito grande, não pode cair no esquecimento, e eu confio muito na Polícia Civil, confio muito no nosso Ministério Público e confio na Câmara Municipal, a parte da esfera criminal fica por conta da Polícia Civil e do Ministério Público. Agora, a parte política, a decisão é da Câmara municipal” defendeu.

Emanuel se diz contrário ao armamento. “Sempre me posicionei contra o armamento. Ele desencadeia este tipo de situação que vimos aí, um trabalhador, pelas informações que eu tive, um pai de família, perdeu a vida de forma trágica, traiçoeira, aquela cena dele estendido no chão, eu fiquei pensando na família dele, nos pais dele. Eu não os conheço, mas me envolvi na dor dele, e não sai da minha cabeça um minuto aquela cena, imaginando a mãe dele vendo aquela cena, o filho, o pai, um familiar dele vendo aquela cena, é inaceitável isso” concluiu.

Leia também: Movimento Pró-Arma tem “vaquinha” para ajudar armamentistas sem dinheiro; Paccola convoca adeptos

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