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Política Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 08:30 - A | A

Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 08h:30 - A | A

Denúncia

“Enfermeiros do Pronto-Socorro de VG podem ser exonerados caso participem de reivindicações ou façam greve” diz denúncia

por Lucione Nazareth/VG Notícias

 

Os enfermeiros do Pronto-Socorro Várzea Grande, denunciaram que vêm sofrendo, nos últimos dias, ameaças por pessoas do alto escalão da unidade. De acordo com a presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Elza Queiroz, um servidor do P.S/VG, a procurou e denunciou que a classe está sendo coagida a não participar de qualquer manifestação para cobrar melhorias ou mesmo decretar greve.

A denúncia foi confirmada ao VG Notícias, por uma servidora da unidade, que não quis se identificar.

Segundo a denúncia, caso algum profissional da enfermagem participe de reivindicação feito pela categoria ou em conjunto com outra - como a dos médicos -, ou até mesmo de assembleias promovidas pela categoria, ou resolva cruzar os braços em sinal de greve, corre risco de ser exonerado do cargo.

Ainda, conforme a denúncia, a punição poderá ser feita de acordo com a forma que o profissional está locado no Pronto-Socorro. “Enfermeiros contratados serão demitidos no ato de participação e os concursados serão transferidos para uma unidade longe do domicílio da pessoa, como forma de punição por participar e incentivar o colega a reivindicar os direitos” diz denúncia.

A medida tem como meta fazer com que a categoria não entre em greve, assim como os médicos que estão com as atividades paralisadas há mais de sete meses.

A presidente do Sindimed disse que nenhum servidor pode sofrer qualquer tipo de pressão ou ser coagido por causa de reivindicação, ou qualquer manifestação do gênero, no qual se luta por melhores condições de trabalho e remuneração.

“As reivindicações não são para prejudicar a gestão. Nós da classe médica, como da enfermagem, temos o mesmo objetivo do prefeito Walace Guimarães (PMDB), que é melhorar o setor da saúde em Várzea Grande”, destacou Elza Queiroz.

Elza destacou que muitos servidores não vêm participando das manifestações devido ao medo de ficar desempregado. “A classe da enfermagem está em situação pior do que a classe médica. Grande parte deles não tem nem dinheiro para trabalhar, mas mesmo assim, têm pessoas do grande escalão que vem pressionando eles a não fazer qualquer reivindicação. Isso não pode continuar, eles não podem cercear o direito do servidor público de lutar pelos seus direitos”, declarou a sindicalista.

Outro lado - A secretária municipal de Saúde, Jaqueline Guimarães disse ao VG Notícias, desconhecer as denúncias contra os enfermeiros e que muitos menos recebeu qualquer documento do Sindicato dos Enfermeiros comunicado as ameaças aos profissionais.

A reportagem do VG Notícias ligou por diversas no celular do presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Mato Grosso, Dejamir Soares, porém, ele não atendeu as ligações e até o fechamento da matéria não obteve retorno.

Reunião - Segundo informações, o sindicato dos enfermeiros participa nesta sexta-feira (25.01), de uma reunião com o prefeito Walace Guimarães (PMDB) e também com a secretária municipal de Saúde, para tratar sobre melhorias nas condições de trabalho da categoria e também sobre o aumento salarial para categoria e atraso de salário referente a dezembro e parte do 13° salário.

 

 

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