Pesquisas de intenção de voto contratadas pelo PL revelaram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu três pontos percentuais após o Brasil ser alvo de sanções comerciais impostas pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump. O resultado foi repassado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por interlocutores do partido, segundo revelou o jornal O Globo nesta sexta-feira (01.08).
Os dados internos da sigla estão em sintonia com pesquisas de outros institutos, como a AtlasIntel, em parceria com a Bloomberg, divulgada na quinta-feira (31.07). O levantamento aponta que, pela primeira vez desde 2024, a aprovação de Lula superou numericamente a desaprovação.
A aprovação do petista chegou a 50,2%, enquanto a desaprovação caiu para 49,7%. Na rodada anterior, os números eram invertidos: 49,7% aprovavam e 50,3% desaprovavam o governo. A tendência já vinha sendo captada pelos trackings internos do Palácio do Planalto, segundo a reportagem.
O crescimento na imagem de Lula ocorre após o tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil, articulado diretamente pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos EUA desde fevereiro. Ele tem atuado na linha de frente pela anistia de Jair Bolsonaro e contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Alexandre de Moraes, alvo de sanção pela chamada Lei Magnitsky.
Segundo a publicação, a movimentação de Eduardo e de aliados bolsonaristas nos Estados Unidos, ao invés de enfraquecer Lula, teria provocado efeito inverso, reforçando o apoio ao presidente e gerando reação crítica da população contra ingerências externas.
A AtlasIntel foi o único instituto a acertar o resultado do primeiro turno em Cuiabá, nas eleições de 2024, quando Abilio Brunini (PL) e Lúdio Cabral (PT) avançaram ao segundo turno, contrariando os demais levantamentos, que apontavam Eduardo Botelho (União Brasil) como favorito.
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