O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) disse não ter os R$ 200 mil, referente à multa aplicada pelo juiz da Primeira Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande, José Luiz Lindote, por suposta omissão e permitir aglomeração no sepultamento do pastor Sebastião Rodrigues de Souza, que registrou cinco mil pessoas. Além de Emanuel, o secretário de Mobilidade Urbana (SEMOB), Leovaldo Sales, também foi multado no valor de R$ 100 mil.
“Eu não tenho esse recurso, eu não tenho esse dinheiro, está muito aquém daquilo que eu ganho e está no meu imposto de renda. Eu vivo do meu salário. Claro que vou recorrer, é uma decisão desproporcional e injusta!”, afirmou Pinheiro em entrevista ao MTTV 1ª Edição, da TV Centro América, no último sábado (25.07).
Emanuel citou a dificuldade em conter a emoção dos fieis e justificou que o número seria muito maior se não tivesse entendido o momento de dor aos evangélicos, “eu agi com intuito de evitar uma aglomeração”.
“Meu Deus do céu, o que houve foi um falecimento de um ícone, um líder da maior igreja evangélica do Estado de Mato Grosso, como eu vou conter a comoção popular?, como eu vou conter o coração partido e o desespero de milhares de fieis que queriam ir ao cemitério? As autoridades precisam ter mais sensibilidade quando utilizam o poder da caneta”
E acrescentou que se não agisse entendendo e sendo solidário, a dor de milhares de fieis, o número de fieis presente ao enterro seria de aproximadamente 70 mil: “Se não fosse o prefeito Emanuel Pinheiro, o número de fieis seria muito maior. Falaram em 5 mil fieis, não sei quem contou? Não sei se bate o número, mas se não fosse a nossa atuação orientando, esclarecendo, entendendo e sendo solidário a dor de milhares de fieis teríamos lá 30, 40, 50 e até 70 mil pessoas porque era esse o tamanho do pastor Sebastião, um homem de Deus, amado em todo esse Estado, um homem que evangelizou foi um missionário da palavra de Deus.”
O prefeito voltou a enfatizar que a multa é injusta e reclamou: “Eu, ao invés de ser recompesado, ainda levo uma multa de R$ 200 mil por ter todo cuidado do mundo com a comunidade evangélica, é injusta essa punição e vou recorrer”. Leia mais - Pinheiro aponta desvio de finalidade do secretário no enterro do pastor, mas não cita penalidade
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