O "digital influencer" do município de Poconé (103 km de Cuiabá), Wagner Wilton do Carmo, popularmente conhecido como Dom Wagner, após fazer sucesso nas redes sociais com seus jargões, estuda a possibilidade de entrar na política.
Ao oticias, Dom Wagner declarou que há chance de concorrer às eleições de 2020, porém, não tem nada decidido até o momento. “Estou em dúvida ainda”.
Apesar da incerteza, caso decida por fazer parte da política, o influencer já sabe bem a qual cargo se eleger nas próximas eleições. Dom Wagner almeja ser vereador, no entanto, não sabe ainda por qual município. Várzea Grande está entre as possibilidades do influencer, juntamente com Poconé e a capital do Estado, Cuiabá.
Dom Wagner não é afiliado a nenhum partido político ainda, mas ao oticias ele afirmou possuir afinidade com o presidente da República e ex-integrante do Partido Social Liberal, Jair Bolsonaro, e, por esse motivo deve segui-lo. “Eu sou do Bolsonaro”.
Na última terça-feira (12.11), Jair Bolsonaro informou sua saída do partido pelo qual foi eleito presidente e confirmou que irá criar sua própria sigla, denominada Aliança pelo Brasil. Ao ser questionado se iria continuar seguindo Bolsonaro no novo partido, Dom Wagner disse que não tem certeza, “tem que pensar bem para não ir no errado”, mas, ainda assim, pode ser uma possibilidade a ser pensada.
Dom Wagner é acompanhado por quase 60 mil seguidores em seu perfil no Instagram e ficou conhecido com suas frases de efeito, como a famosa “passar bens” e seu estilo de vida “ostentação” gravar vídeos limpando o suor do rosto com maço de dinheiro.
“Dom Wagner” foi detido em 02 de agosto, após ser encontrado um revólver calibre 38 na sua residência no município de Poconé. Na época, a apreensão ocorreu após o “digital influencer” divulgar um vídeo em que um dos convidados de sua casa estava armado.
Em setembro passado, os desembargadores da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT) negaram o trancamento do Inquérito Policial contra o “digital influencer” Wagner Wilton do Carmo, o “Dom Wagner”, por suposto porte ilegal de arma de fogo.
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