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Política Sexta-feira, 10 de Maio de 2024, 10:03 - A | A

Sexta-feira, 10 de Maio de 2024, 10h:03 - A | A

"Jogo de Poder em Várzea Grande”

Disputa por vice e os riscos para a reeleição de Kalil Baracat

A dinâmica política em Várzea Grande é caracterizada por uma complexa rede de alianças e disputas internas

Edina Araújo/VGN

A dinâmica política em Várzea Grande é caracterizada por uma complexa rede de alianças e disputas internas, notadamente no seio da família Campos. Esta dinâmica pode impactar significativamente a campanha de reeleição do prefeito Kalil Baracat. Nesse panorama, a escolha do candidato a vice-prefeito se torna um foco de tensão crucial.

Pedro Paulo Tolares, conhecido como Pedrinho, surge como o candidato natural para vice na chapa de Kalil, graças à sua posição como presidente da Câmara e à preferência que as pesquisas tem atribuído a ele. Sua indicação pelo partido União era percebida como um fortalecimento da administração atual diante do eleitorado. Contudo, a intervenção do deputado Júlio Campos, agindo em nome de seu irmão, o senador Jayme Campos, revela hesitação, sugerindo uma estratégia de manter abertas diversas frentes de negociação dentro do partido e com aliados.

A divulgação de outros três candidatos a vice, incluindo um empresário desvinculado das expectativas da população local, introduz uma camada de incerteza e pode representar uma estratégia dos Campos para expandir sua influência política, mantendo Pedrinho em expectativa e desestabilizando sua base de apoio. Este jogo em torno da escolha do vice não apenas expõe um conflito interno, mas também ameaça a coesão da base aliada de Kalil, essencial para sua campanha.

A indicação de Pedrinho de que poderá retirar seu apoio à reeleição de Kalil para se concentrar em sua própria campanha para vereador é um indicativo de que as negociações podem estar comprometendo a unidade crucial para uma campanha bem-sucedida. Isso sugere que a base eleitoral de Pedrinho é robusta e que sua exclusão como vice poderia não só enfraquecer a chapa de Kalil, mas também precipitar um realinhamento significativo de forças em Várzea Grande.

Júlio Campos, ao minimizar a importância da escolha do vice ao declarar que "pode ser qualquer um, desde que não incomode", talvez subestime a percepção e as expectativas do eleitorado, que, cada vez mais informado e crítico, exige decisões políticas mais transparentes e alinhadas às necessidades locais.

Assim, a reeleição de Kalil Baracat está intrinsecamente ligada à sua habilidade de navegar nessas águas turbulentas internas, encontrando um equilíbrio que não só satisfaça as facções internas do partido, mas que também atenda às demandas da população de Várzea Grande. A escolha do vice transcende a simples seleção de um candidato; ela constitui um teste para a liderança e a visão política tanto de Kalil quanto da família Campos.

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