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Política Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2013, 10:45 - A | A

Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2013, 10h:45 - A | A

Denúncia MP/RJ

Dinheiro da Prefeitura de Cuiabá repassado para Mangueira pode ter sido desviado para traficantes do Rio

por Thaiza Assunção/VG Notícias

Uma semana após o carnaval, o contrato polêmico de R$ 3,6 milhões firmado entre a Prefeitura de Cuiabá, na gestão do então prefeito Chico Galindo (PTB), e a Estação Primeira de Mangueira está longe de acabar. Até ontem, a questão gerava revolta somente nas quebras contratuais por parte da escola de samba carioca e o mico na Marquês de Sapucaí.

Entretanto, hoje (20.02), em matéria publicada no jornal “O Estadão”, o caso torna-se mais agravante. Pois, o dinheiro doado da Prefeitura da capital de Mato Grosso para a Mangueira pode ter sido desviado para traficantes do Rio de Janeiro.

Conforme o Estadão, nesta terça-feira (19.02) o Ministério Público do Rio (MP-RJ) pediu à Justiça a quebra do sigilo bancário do presidente da escola de samba, Ivo Rene Meirelles, no período entre abril de 2009 - um mês antes da posse dele no cargo - até dezembro de 2012, por ser indiciado em inquérito da 17ª Delegacia de Polícia de São Cristóvão, pelo crime de associação para o tráfico de drogas no Morro da Mangueira, zona norte do Rio.

Ainda conforme o Estadão, Meirelles foi imposto na presidência da Mangueira pelos traficantes Alexander Mendes da Silva, o Polegar, que está preso, e Vinicius de Lima Pereira, o Chevette. Em troca, Meirelles pagaria R$ 150 mil mensais ao tráfico.  O dinheiro seria desviado da escola de samba.

Há suspeitas de que pelo menos R$ 1,2 milhão da Prefeitura de Cuiabá foi repassado aos traficantes, já que a Prefeitura assinou o contrato com a Mangueira em quatro de maio de 2012, a um custo de R$ 3,6 milhões, dos quais R$ 1,6 milhões foram quitados no ato da assinatura do documento e o restante do valor em quatro parcelas de R$ 500 mil, nos dias 20 dos meses de julho, setembro, novembro e dezembro de 2012.

O Ministério Público de Mato Grosso informou que investigará o caso. O fato é que a homenagem à Cuiabá de 1h22min na Marquês de Sapucaí custou caro as cuiabanos, que continuará sem creches, sem Pronto-Socorro descente, policlínicas sem médicos e remédios, caos no transporte, funcionalismo sem salários compatíveis com a necessidade de bem atender o cidadão.

Com o enredo “Cuiabá: Um Paraíso no Centro da América!”, a escola de samba ficou oitavo lugar entre as doze que integram o quadro do Grupo Especial. Clique aqui e confira matéria relacionada feita pelo VG Notícias.

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