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Política Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 10:30 - A | A

Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 10h:30 - A | A

“Maracutaia”

Deputado suspeita de membros do governo no esquema de empréstimos; Mauro suspende pagamentos

Deputado aponta conivência do governo em fraude contra mais de 12 mil servidores

Lucione Nazareth/VGN

O deputado estadual Júlio Campos (União) levantou suspeitas graves nesta quarta-feira (28.05), durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Segundo ele, há indícios de que membros do próprio Governo do Estado teriam conhecimento e participação no esquema de empréstimos abusivos que atingiu mais de 12 mil servidores públicos.

A denúncia surgiu no contexto do debate sobre o Projeto de Decreto Legislativo, apresentado pelo deputado Wilson Santos (PSD), que busca suspender o convênio entre a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e a empresa Capital Consig Sociedade de Crédito Direto S.A. A empresa é acusada de aplicar taxas de juros abusivas, promovendo operações financeiras irregulares que comprometeram gravemente a renda de milhares de servidores.

“Eu não acredito que esse assunto seja só da empresa! Deve ter pessoas do próprio Governo do Estado, cientes e participantes desta maracutaia”, declarou Júlio Campos, em tom enfático.

Conforme ele, denúncias apontam que servidores contratavam empréstimos de R$ 10 mil, mas recebiam apenas R$ 5 mil, sendo obrigados a pagar montantes que chegavam a R$ 30 mil ou até R$ 40 mil. Em casos mais extremos, foram relatadas operações em que R$ 30 mil liberados resultaram em financiamentos de até R$ 70 mil, parcelados em 96 vezes.

O parlamentar afirmou, durante a sessão, que o governador Mauro Mendes (União) editou, nesta quarta, um decreto suspendendo os pagamentos relacionados à Capital Consig, em uma tentativa de estancar os prejuízos aos servidores e conter o avanço das investigações.

Apesar da medida, Júlio Campos defendeu a necessidade de aprovar o Decreto Legislativo proposto por Wilson Santos, argumentando que ele “tem mais força do que tudo” para anular os efeitos do convênio e garantir proteção efetiva aos servidores.

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