O deputado estadual Wilson Santos (PSD) criticou fortemente os representantes de Mato Grosso por fornecerem informações equivocadas durante a Conferência do Clima (COP28) em Dubai. Ele expressou sua intenção de apresentar um dossiê verdadeiro na próxima conferência em Belém (PA), contestando as alegações desta edição, que, segundo o deputado, carecem de precisão.
Santos ressaltou que a reputação de Mato Grosso está em jogo, afirmando que o Estado não possui uma produção tão grandiosa como afirmado, que o respeito ambiental é questionável. Ele planeja destacar problemas como a destruição do Rio Sararé, a seca do Rio Bento Gomes, em Poconé e a incapacidade da cidade de fornecer água à população dessa fonte, além da retirada de águas da cava garimpeira.
O deputado considera a situação do Rio Sararé, contaminado por mercúrio, chumbo e outros metais pesados, como um crime ambiental. Ele aponta que milhares de trabalhadores da mineração, incluindo dois mil dentro da área indígena Sararé, contribuem para a deterioração das margens do rio.
Wilson Santos enfatiza seu compromisso em expor a realidade ambiental de Mato Grosso na próxima COP, rejeitando a imagem positiva que tentam retratar. Ele destaca a urgência da situação em Poconé, onde 28 mil residentes dependem da água da cava garimpeira devido à seca do Rio Bento Gomes, classificando a situação como "muito grave".
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