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Política Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017, 07:30 - A | A

Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017, 07h:30 - A | A

concessão de rodovia

Deputado pagou R$ 7 milhões de propina para Silval na instalação de pedágio na MT-130

Lucione Nazareth/ VG Notícias

Nininho

deputado estadual Ondanir Bortolini - popular Nininho (PSD)

O deputado estadual Ondanir Bortolini - popular Nininho (PSD), teria pago propina de R$ 7 milhões ao ex-governador Silval Barbosa (PMDB) durante concessão da rodovia estadual MT-130. A propina paga foi revelada pelo ex-governador em acordo premiado firmado com a Procuradoria Geral da República (PGR) e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na delação, Silval contou que foi procurado pelo deputado Nininho, juntamente com Eloi Bruneta (um dos diretores da concessionária Morro da Mesa), para viabilizar contrato de concessão e instalação de pedágio na MT-130, trecho 122 km entre os municípios de Rondonópolis e Primavera do Leste (a 218 km e 239 km de Cuiabá).

Barbosa afirmou que na “tal reunião” (não informando ano e mês da mesma), Nininho e Eloi Bruneta prometeram lhe repassar em torno de R$ 7 milhões no caso da concessão do contrato.

O ex-governador declarou após a concessão da rodovia para a Concessionária Morro da Mesa, o deputado estadual repassou para 22 ou 23 cheques mensais no valor aproximado de R$ 300 mil cada. Os cheques repassados seriam de uma empresa de propriedade de Nininho, a Construtora Trípolo.

Os pagamentos, segundo Silval, foram concluídos entre 2013 e 2014 – data não informada com exatidão -, e que o dinheiro foi usado para pagamento de dívidas de campanha.

O filho de Silval, médico Rodrigo Barbosa, que também fez delação premiada, afirmou que alguns cheques repassados por Nininho foram descontados por ele (Rodrigo) com o empresário Jurandir da Silva Vieira, dono da Solução Cosméticos.

Conforme Rodrigo, alguns cheques, que estavam sem fundos, começaram a voltar. Na época, Rodrigo informou ao pai (Silval) que os cheques estavam voltando, período em que o ex-governador já estava preso no Centro de Custódia da Capital.

No depoimento nem Rodrigo e nem Silval revelam se o deputado Nininho compensou os cheques “sem fundo”, apenas citou que o empresário Jurandir não tinha conhecimento da procedência dos cheques.

Outro Lado – A assessoria do deputado Nininho disse ao oticias que o parlamentar não irá se pronunciar sobre a delação do ex-governador, afirmando que irá acompanhar o transcorrer dos fatos para se manifestar em momento oportuno.

Em relação, a Construtora Trípolo, a assessoria disse que a empresa é dos filhos do deputado e que o mesmo não pode responder pela construtora.

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