O deputado estadual, Dilmar Dal Bosco (DEM) afirmou ao oticias que o governador Pedro Taques (PSDB) não tem que cobrar qualquer “lealdade” por parte dos Democratas, e lembrou que em Várzea Grande o PSDB não lançou candidato à Prefeitura em 2016, porque “sabia que iria perder de lavada” para a atual prefeita, Lucimar Campos.
“Seria ruim para o governo levar uma lavada, perder a eleição tendo uma candidatura do PSDB em Várzea Grande”, afirmou Dal Bosco, que até este mês de março comandou o Diretório Estadual do DEM em Mato Grosso, ao comentar sobre a cobrança de lealdade de Taques por não lançar candidatura ao município em 2016.
Segundo Dilmar, a reeleição de Lucimar já estava definida em Várzea Grande, com ou sem o apoio dos tucanos. “Lucimar ia ganhar, talvez não com 80%, mas com 75%” completou.
Questionado se há uma conta a ser paga com o PSDB pelo apoio, Dilmar negou que haja e ressaltou que o DEM sempre foi um partido leal ao governo de Taques ao citar a disputada eleitoral na Capital.
“Em Cuiabá, nós tínhamos também todo um processo. Nós estávamos definidos para apoiar Emanuel Pinheiro e foi uma determinação do governador por causa do governador junto com Jaime Campos, e nosso partido saiu de apoio a Emanuel para apoiar Wilson Santos. Então, esse tipo de cobrança não existe, devido à Prefeitura de Várzea Grande”.
Ainda, conforme o parlamentar, em alguns municípios do Estado, o DEM abriu mão de candidatura própria para apoiar o PSDB.
“Esse tipo de atitude não convém nessa situação. Em alguns lugares nosso partido foi fiel em apoio as candidaturas do PSDB, onde o PSDB ganhou, em Peixoto de Azevedo nós resolvemos abrir mão para apoiar o PSDB”.
E complementou: “Então, se nós formos levar na mesa para cobrar também a lealdade de outros municípios, talvez o PSDB perderia muito”, finalizou.
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